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Grandes navegações

1400 - 1700<br>A Igreja precisava de fiéis. E os governantes, de um novo caminho para as Índias. Foi assim que a Europa cristã descobriu a América

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 mar 2023, 16h54 - Publicado em 19 fev 2011, 22h00

Texto Rui Dantas e Eduardo Lima

No final do século 15, os ventos sopravam totalmente a favor de um grande movimento expansionista europeu. A Igreja Católica, incomodada com o avanço desenfreado da fé islâmica, ansiava por novos rebanhos que pudessem ser pastoreados em outras terras. Já os governantes da vez precisavam restabelecer o comércio com a Índia e com o Extremo Oriente, interrompido desde que os turcos-otomanos tomaram do Império Bizantino a cidade de Constantinopla, em 1453. Daí para a frente, é aquela história que todo mundo já conhece: Cristóvão Colombo descobrindo a América em nome da Espanha, Pedro Álvares Cabral chegando ao Brasil a serviço da Coroa Portuguesa, Fernão de Magalhães dando a primeira volta ao mundo… Eram os primeiros passos rumo à construção de grandes impérios coloniais.

ENQUANTO IS, NA AMÉRICA DO SUL… IMPÉRIO INCA

Por volta de 1450, o Império Inca controlava boa parte da cordilheira dos Andes. Assimilou a cultura de outros povos que ali floresceram nos séculos anteriores, como as civilizações moche e chavín, do Peru. Mas expandiu suas fronteiras para muito além das terras peruanas. Quando o imperador Atahualpa foi morto pelos conquistadores espanhóis, em 1533, seus domínios se estendiam do Equador ao Chile. Um dos últimos redutos a cair diante dos invasores foi a cidade de Machu Picchu – que figura na lista das novas 7 maravilhas do mundo.

Descobrindo um novo mundo
Exploradores tão corajosos quanto os que foram à Lua alguns séculos mais tarde

1. CRISTÓVÃO COLOMBO – 1492-1493
Italiano, mas a serviço da Espanha, foi o pioneiro das viagens transatlânticas. Apostava na teoria de que a Terra era redonda e pretendia encontrar um caminho para as Índias navegando sempre para o oeste. Acabou descobrindo a América, em 1492.

2. JOHN CABOT – 1497
Nascido Giovanni Caboto, também era italiano, mas navegava pela Inglaterra. Em 1497, zarpou em direção a oeste, com a tarefa de conquistar novas terras para o rei Henrique 8º. Após 30 e poucos dias de viagem, bateu na América do Norte.

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3. VASCO DA GAMA – 1497-1498
O navegador português contornou o continente africano, avançou pelo oceano Índico e foi dar em Calicute, na Índia. Voltou para Portugal com as naus abarrotadas de mercadorias exóticas. Regressaria à Índia mais duas vezes, em 1502 e 1524.

4. PEDRO ÁLVARES CABRAL – 1500
A serviço de Portugal, descobriu o Brasil em 1500 e seguiu para a Índia, com a missão de trazer de lá a maior variedade de produtos que conseguisse. Entre naus e caravelas, sua esquadra tinha 13 embarcações – uma das maiores do século 15.

5. FERNÃO DE MAGALHÃES – 1519-1522
Embora fosse cidadão português, navegava para a Coroa Espanhola. Liderou a primeira viagem de circunavegação da história, entre 1519 e 1522. Mas não chegou a completá-la. Morreu durante uma batalha contra nativos filipinos, em 1521.

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Prensa de Gutemberg
Conheça a era da comunicação de massa

Quando o alemão Johannes Gutemberg inventou a prensa tipográfi ca, na 1ª metade do século 15, não tinha a menor ideia da revolução que provocaria. Dali em diante, os livros manuscritos poderiam ser progressivamente substituídos por versões impressas. Na prática, estava dado o pontapé inicial para a era da comunicação de massa. A primeira obra reproduzida por Gutemberg foi a Bíblia. Sua impressão começou em 1450 e só terminou em 1455.

Renascimento
Uma pá de cal sobre a Idade Média

Bancados pelos ricos mercadores de Veneza e pelas elites de outras cidades italianas, como Roma, Milão e Florença, artistas geniais – entre eles Michelangelo, Da Vinci e Botticelli – decretaram o fi m da Idade Média. Era o Renascimento, que abandonava os valores medievais para reviver o humanismo da antiga cultura greco-romana. Hoje, a produção artística que marcou a virada do século 13 para o 14 é considerada marco inicial da Idade Moderna.

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