No século 5 a.C. o filósofo grego Tales teve uma sacada genial: ele percebeu que toda vez que esfregava uma tira de couro num pedaço de âmbar, este adquiria a capacidade de atrair pequenos objetos. Começava aí a saga do homem em busca da eletricidade – palavra que derivou do tal pedacinho de âmbar, chamado de elétron na Grécia antiga. Apesar da curiosidade pelo assunto, foi só no século 18 que se começou a estudar a eletricidade sistematicamente, a partir das pesquisas do inglês William Gilbert. Ele chamou de força elétrica essa propriedade que alguns corpos têm de atrair outros quando atritados. Mais tarde, Benjamin Franklin demonstrou que o relâmpago é um fenômeno elétrico: num dia de tempestade, descobriu que o relâmpago resultava do desequilíbrio elétrico entre a nuvem e o solo. A partir dessa experiência, inventou o primeiro páraraios. Na segunda metade do século 19, a maioria das casas ainda era iluminada por velas, mas a eletricidade já começava a fascinar a sociedade européia. Seus mistérios eram desvendados pelo inglês Michael Faraday e pelo alemão Simon Ohm, cujos trabalhos levaram ao desenvolvimento do dínamo, do motor elétrico e do transformador. A energia elétrica chegou ao Brasil quando d. Pedro 2º mandou instalar lâmpadas na estação ferroviária do Rio. A luz era ofuscante, durava pouco e produzia um calor tremendo.
O mundo agora se preocupa com a renovação das fontes de energia. Segundo o governo dos EUA, o consumo global de eletricidade deve crescer 73% até 2020. Nenhuma usina conseguirá suprir sozinha a demanda. É provável que muitas empresas, casas e carros comecem a produzir sua própria eletricidade, usando o sol, o vento e outros combustíveis – o que representaria uma outra revolução da busca pela energia.
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