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A última dança

A mudança no projeto original do hotel Hyatt de Kansas City provocou um desabamento no meio de uma festa com 2 mil pessoas

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h16 - Publicado em 2 fev 2013, 22h00

Renata Daibes e Fred Linardi

Desabamento
Estados Unidos – 1981 – 114 mortos – 200 feridos

O hotel Hyatt Regency já nasceu chamando a atenção. Ficou pronto em apenas dois anos e, em 1980, tornou-se um ponto de encontro da elite de Kansas City, capital do Missouri. Uma de suas marcas eram as 3 passarelas suspensas no lobby, que interligavam duas alas do prédio. Em 17 de julho de 1981, o espaço recebeu uma festa de gala.

No meio da tarde, começaram a chegar os participantes. Às 19h, estava para começar o ponto alto da festa, uma competição de dança. O salão já tinha cerca de 2000 pessoas.

De repente, todos ouviram um estalo vindo das passarelas do 2o e do 4o pavimentos, que ruíram em seguida. Foram necesárias mais de 14 horas para que os bombeiros resgatassem os feridos e encontrassem todos os 114 corpos.

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A investigação que se seguiu constatou que o desmoronamento foi resultado de um erro de engenharia. O projeto original indicava que uma única vara de aço deveria vir do teto e passar através da passarela do 4o andar. Ela se conectaria a traves de sustentação. Mas a fornecedora de vigas, a fabricante Havens Steel Company, sugeriu substituir o sistema por cabos menores. “As varas foram encaixadas apenas nas extremidades”, afirma o engenheiro americano Henry Petroski, professor da Universidade Duke. A mudança no desenho original fez com que a capacidade de sustentação das passarelas que ruíram caísse pela metade. A queda era apenas uma questão de tempo.

A empresa de engenharia que aprovou a mudança foi condenada e os engenheiros envolvidos perderam sua licença. O chefe da equipe que cometeu o erro, Jack D. Gillum, está aposentado e dá palestras sobre segurança em edificações.

Em 2011, o hotel foi comprado pela rede Sheraton. Hoje, apenas uma passarela liga as alas na altura do primeiro andar. E é sustentada por pilares.

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Para saber mais

To Engineer Is Human, Henry Petroski, Vintage Books, 1992
www.skywalkmemorial.org

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