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The Acolyte: O que é a “Regra de Dois” dos Sith?

Entenda como essa estratégia de sobrevivência fortaleceu o lado sombrio da Força ao longo dos séculos no universo de Star Wars.

Por Caio César Pereira
Atualizado em 10 jun 2024, 09h39 - Publicado em 8 jun 2024, 18h00
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  • Na última terça-feira (4), estreou no Disney + a mais nova série de Star Wars, The Acolyte. A história se passa cerca de 100 anos antes da saga original e segue uma investigação de assassinatos contra a Ordem Jedi, em uma jornada de vingança de uma jovem e seu mestre Sith (a galera do lado sombrio da Força). 

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    Para quem vê tanto a série quanto os filmes (além de outros materiais da saga), provavelmente deve se perguntar: por que sempre há poucos Sith contra uma ordem inteira de mestres Jedi? Por que quase sempre são dois Sith?

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    Bom, a resposta é que nem sempre foi assim, e a doutrina de dois Sith foi uma filosofia adotada por um grande Lorde Sombrio famoso. Milênios antes de A Ameaça Fantasma, um Lorde Sith conhecido como Darth Bane criou a chamada “Regra de Dois”.

    Antes da gente explicar a origem dessa regra, vale um pequeno lembrete. Em Star Wars, existem dois universos expandidos diferentes, mas apenas um faz parte do cânone oficial (você pode ler mais a respeito aqui). Assim, vários conceitos da saga possuem versões diferentes. Aqui, vamos focar na versão do novo universo oficial da saga, que nasceu em 2014. 

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    A Guerra entre Sith e Jedi antes da Regra de Dois

    Antes da criação da Regra de Dois, a Ordem Sith era muito diferente. Assim como a Ordem Jedi, ela era composta por muitos membros. A ordem era marcada por uma hierarquia complexa (e frequentemente conflituosa), com Siths separados em ordens como lordes, guerreiros, aprendizes etc.. 

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    O problema é que este modelo estava repleto de instabilidade e traições internas devido à própria doutrina Sith. O juramento da ordem pregava que o poder e o domínio total sobre a Força deveriam ser alcançados de qualquer forma, não importando os meios. Eis o lema deles:

    Paz é uma mentira, só existe paixão.

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    Através da paixão, ganho força.

    Através da força, ganho poder.

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    Através do poder, ganho a vitória.

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    Através da vitória, minhas correntes se rompem.

    A Força me libertará.

    Os Sith eram numerosos, e devido à sua própria natureza de ambição pelo poder frequentemente lutavam entre si pelo controle e supremacia, o que enfraquecia a Ordem como um todo. Era uma matança generalizada, e não sobrava muita gente para empunhar os sabres de luz vermelhos.

    Por viverem em uma constante guerra contra a Ordem Jedi, a República Galáctica e muitas vezes contra eles mesmos, os Sith se tornaram extremamente vulneráveis. 

    Nos anos finais da era da Antiga República, cerca de mil anos antes dos eventos dos filmes, os Jedi e os Sith se enfrentaram em uma grande guerra por toda a galáxia, e a batalha no planeta Ruusan marcou o que os Jedi acreditaram ser o fim definitivo dos Sith.

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    Mas, nas sombras da destruição, um guerreiro Sith sobreviveu: Darth Bane. Percebendo como a antiga estrutura da ordem estava fadada ao fracasso (cortesia das frequentes rixas internas), Bane se inspirou em antigos escritos Sith para canalizar o conhecimento e poder dos seguidores do lado sombrio, criando a chamada Regra de Dois. 

    A Regra de Dois

    No novo sistema proposto por Bane, só existiriam dois Sith por vez: um mestre, que deveria sempre conquistar o maior poder possível, e um aprendiz, que deveria ser treinado para cobiçar e, consequentemente, usurpar o poder do mestre.

    Pois é: com o tempo, o aprendiz deve matar o mestre e seduzir outro usuário da Força para o lado sombrio, tornando-o seu aprendiz. A ideia é que, com isso, os ensinamentos da Ordem Sith sejam transmitidos de forma segura e contínua, fortalecendo a entidade. 

    Mas a traição pode ocorrer pelo próprio mestre. Caso ele encontre outro usuário da Força com um potencial maior do que o seu aprendiz, o lorde Sith pode passar a perna no próprio discípulo, instruindo que o novo mate o velho e tome o seu lugar.

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    A Regra de Dois, aliada a esse ciclo de traição, fez com que os Sith conseguissem operar nas sombras, planejando e manipulando eventos para um dia finalmente derrubarem a República e eliminar os Jedi.

    A filosofia de dois Lordes Sith (como mestre e aprendiz) proposto por Bane ajudou os Sith a planejar sua vingança por cerca de mil anos, culminando na ascensão de Darth Sidious ao matar seu mestre, Darth Plagueis.

    Sidious era ninguém menos que Sheev Palpatine, o humano que se tornou Chanceler da República e, de dentro do sistema, liderou a ascensão do Império e a destruição da Ordem Jedi – uma história contada nos três primeiros episódios de Star Wars, lançados na virada do milênio.

    A relação com The Acolyte

    Bem, e onde entra o acólito nisso? Apesar da Regra de Dois, os Lordes Sith (tanto o mestre quanto o aprendiz) mantinham alguns seguidores e outros servos usuários da Força, que poderiam vir a se tornarem aprendizes Sith ou não. 

    Esses seguidores do lado sombrio poderiam ser os acólitos, como os da série atual, ou os Inquisidores, vistos na série Rebels e no jogo Jedi Fallen Order. Eles podem ser usados para missões de espionagem, assassinatos e quaisquer outros serviços que os Lordes Sith solicitarem.

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