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Seu nome está no ranking? Saiba como explorar a nova plataforma Nomes do Brasil

Novo site permite explorar curiosidades como a idade média, o signo mais comum e a região predominante de cada nome e sobrenome do país.

Por Manuela Mourão
4 nov 2025, 19h00

Meu nome é Manuela. Contando comigo, existem mais de 178 mil Manuelas no Brasil. Este é o 22º nome mais popular no Brasil com a letra M. Entre 2010 e 2019, esse número disparou: quase 84 mil pessoas foram registradas com esse nome – por isso, a mediana de idade entre Manuelas é de 8 anos. Aquário é o signo mais comum no Brasil entre pessoas com esse nome (eu não me encaixo, nasci em setembro) e o signo chinês mais popular entre as Manus é o porco. 

Moral da história: é impossível se sentir o último biscoito do pacote, diga-se, quando 0,17% da população do Rio Grande do Sul leva o mesmo nome que o meu. Esses são dados atualizados da segunda edição do levantamento do Nomes no Brasil, feitos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os dados foram disponibilizados em uma plataforma interativa que mergulha na diversidade e nas tendências dos nomes e sobrenomes registrados no país, com base nos dados do Censo Demográfico de 2022. 

A ferramenta, que atualiza e amplia o sucesso da edição de 2016, permite explorar mais de 140 mil nomes e 200 mil sobrenomes, revelando como os brasileiros se chamam – e como isso muda com o tempo.

Entre os achados, alguns números chamam atenção: Maria e José seguem firmes na liderança do ranking nacional, repetindo o protagonismo observado desde o Censo de 2010. Entre os sobrenomes, Silva continua o mais comum, presente em 16,76% da população – seguido de perto por Santos, predominante em estados do Nordeste como Sergipe, onde aparece em 43,38% dos registros.

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O projeto usou como base as listas de moradores dos domicílios em 1º de agosto de 2022, data de referência do Censo 2022.

O campo “nome” considera apenas o primeiro nome informado – por isso, não dá para acompanhar estatísticas de nomes compostos, como Maria Luiza ou José Carlos. Já o campo “sobrenome” não considera a ordem em que foram registrados. Em todos os casos, o sistema respeita variações ortográficas – e considera Ana e Anna, Luiz e Luis, por exemplo,  como nomes distintos.

O site oferece uma navegação intuitiva: vários menus podem ser selecionados na barra azul escura no topo do site. No menu “Rankings”, por exemplo, é possível filtrar os nomes mais populares por gênero, década de nascimento, letra inicial e localidade – do país inteiro a municípios específicos.

Cada nome traz uma linha do tempo de popularidade, a idade mediana de quem o carrega e a distribuição geográfica de registros. Em cidades como Morrinhos (CE) e Bela Cruz (CE), por exemplo, uma em cada cinco pessoas se chama Maria.

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Alguns dos nomes possuem curiosidades que mostram a origem e o significado dos nomes ou se é um nome mais comum entre mulheres ou homens – Ariel, por exemplo, mesmo com a princesa sereia da Disney, continua sendo um nome masculino no Brasil, com 90% dos registrados sendo do sexo masculino. 

A plataforma também introduz novidades. Há o menu “Fatos e Curiosidades”, dedicado à onomástica (o estudo dos nomes próprios), que reúne curiosidades culturais e linguísticas sobre o sistema de nomeação.

Já no mapa interativo do menu “No Mundoé possível navegar pelo mapa e selecionar diferentes países para descobrir os nomes femininos, masculinos e sobrenomes mais comuns no local escolhido. 

Além disso, dá para descobrir quantos brasileiros foram registrados com os nomes estrangeiros, exibidos no mapa. Por exemplo, o sobrenome chinês mais popular, Wang, é compartilhado por 1.513 brasileiros, e o nome masculino  mais popular na Rússia é Sergey – só temos 45 pessoas registradas com esse nome no Brasil. 

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No Menu inicial, “Buscar nome”, é possível checar dados específicos de nomes e sobrenomes. Para garantir o sigilo estatístico, o IBGE omite dados de nomes com menos de 20 registros no país ou incidências muito pequenas por estado e município. 

Segundo Rodrigo Almeida Rego, gerente de Inovação e Desenvolvimento do IBGE e responsável pelo projeto, a atualização é uma resposta ao interesse público inesperadamente alto pela primeira versão do site. “Agora que temos a real dimensão da curiosidade dos brasileiros por nomes, quisemos não só atualizar o site com dados do censo mais recente, como acrescentar mais dimensões para se explorar”, afirmou em comunicado.

Para explorar a plataforma, basta clicar aqui. Recomendamos começar pelo menu Jogo dos Nomes, em que você pode entrar no clima de exploração e curiosidade do site descobrindo curiosidades sobre o seu próprio nome. A não ser que você seja uma das 178 mil Manuelas – nesse caso, o gabarito já está garantido no começo deste texto.

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