Playlist: 5 coisas para ler e jogar em agosto
Um "Star Wars" em mundo aberto, a melhor biografia de Einstein, histórias curiosas sobre matemática e as distorções envolvendo dinheiro público no Brasil
Um “Star Wars” aberto
Neste game, cujo enredo se passa entre os filmes O Império Contra-Ataca (1980) e O Retorno de Jedi (1983), você assume o papel de Kay, uma mercenária que explora a galáxia atrás de recompensas. O jogo, produzido pela Ubisoft (de Assassin’s Creed), é o primeiro da franquia com um mundo aberto, que você pode explorar livremente.
Star Wars Outlaws. Lançamento dia 30/8, para PlayStation 5, Xbox Series e PC. R$ 350.
O país dos privilégios
93% dos juízes e desembargadores do Brasil ganham acima do teto previsto na Constituição (o salário dos ministros do STF, atualmente de R$ 44 mil). Essa é uma das distorções expostas pelo economista Bruno Carazza neste livro, que explica como algumas categorias profissionais conseguiram ampliar seu poder sobre o dinheiro público.
Einstein
No Brasil, o jornalista americano Walter Isaacson (que dirigiu a revista Time) é conhecido pelas biografias de Steve Jobs, em 2011, e Elon Musk, em 2019. São livros excelentes, fruto de longa pesquisa. Antes de escrevê-los, Isaacson também biografou outra figura histórica: Einstein, em 2007. Neste livro, agora relançado no País, ele explora aspectos pouco conhecidos do gênio – como o temperamento abrasivo, pelo qual Einstein pagou um preço ao longo da carreira, e o lado espiritualizado que ele desenvolveu na velhice.
A volta do mascote
Ao lançar o PlayStation 5, em 2020, a Sony fez algo incomum: incluiu um jogo gratuito com o console. Astro’s Playroom era curtinho, quase uma demo – foi criado para demonstrar as novas tecnologias do controle do PS5. Fez isso bem, e o robozinho Astro se tornou um símbolo do console. Agora ele ganha um game completo, com 15h de duração.
Astro Bot. Lançamento dia 6/setembro, para PlayStation 5. R$ 300.
Histórias da Matemática
“Incrivelmente, a proposta foi aprovada por unanimidade”, escreve Marcelo Viana, diretor do IMPA (Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada), sobre um episódio bizarro ocorrido nos EUA em 1894: os deputados do estado de Indiana criaram uma lei para fixar em 3,2 o valor do número pi (que na verdade é 3,14). É uma das histórias contadas por Viana neste livro, que reúne as colunas dele publicadas na Folha de S.Paulo.