Revista em casa por apenas R$ 9,90/mês
Continua após publicidade

House of The Dragon: apenas os Targaryen podem domar dragões?

Entenda a associação entre a família e as criaturas – que começou milhares de anos antes dos eventos da série.

Por Rafael Battaglia
Atualizado em 30 jul 2024, 19h19 - Publicado em 27 jul 2024, 14h00

O texto abaixo contém spoilers da segunda temporada de “House of The Dragon”.

Desde o final da primeira temporada de House of The Dragon, em 2022, os Pretos, facção da família Targaryen liderada pela Rainha Rhaenyra (Emma D`Arcy), enfrentam um impasse matemático: seu exército é menor que o dos Verdes, o outro lado da família que reivindica o Trono de Ferro. Isso tem levado Rhaenyra a buscar aliados pelos Sete Reinos de Westeros.

Rhaenyra tem ao seu dispor um número maior de dragões, o que teoricamente lhe daria larga vantagem na guerra. Mas não é tão simples assim. A maioria de suas criaturas ainda é jovem e pequena. Os Verdes, por outro lado, tem menos dragões – mas um deles é Vhagar, um dos monstrengos mais antigos e poderosos desse universo. Ela é montada pelo sanguinário Aemond Targaryen (Ewan Mitchell), uma combinação letal, que desbalanceia o combate.

É por isso que um dos esforços de Rhaneryra tem sido encontrar montadores para Vhermitor e Asaprata, dragões selvagens que vivem em Dragonstone (a morada dos Pretos) e poderiam mudar os rumos da guerra. Para isso, a rainha e seu filho, Jacaerys Velaryon (Harry Collett), embarcaram em uma extensa pesquisa genealógica para descobrir herdeiros do sangue Targaryen – e que, por isso, estariam aptos a domar as feras.

Até o sexto episódio da segunda temporada, contudo, a busca ainda não teve êxito. Afinal, apenas um Targaryen puro sangue é capaz de controlar um dragão? De onde vem essa conexão?

Continua após a publicidade

Para entender melhor, precisamos voltar milhares de anos na história criada por George R.R. Martin.

Era uma vez Valíria

Valíria era uma importante cidade-estado de Essos, outro continente da saga, a leste de Westeros. Fundada há pelo menos cinco mil anos (em relação aos eventos de House of The Dragon), ela era governada pelos senhores de dragões. Os valirianos foram os únicos que conseguiram domar essas criaturas, e por isso se tornaram bastante influentes.

Continua após a publicidade

Os valirianos tinham cabelos brancos e eram descritos como tendo uma beleza inigualável. Existiam 40 famílias nobres na cidade, mas só duas ou três famílias de fato rivalizavam pelo poder. Os Targaryen eram um clã menor entre elas, e não tinham muito poder político.

Os Velaryon, que aparecem em House of The Dragon, também descendem de Valíria. Eles são vassalos dos Targaryen e nunca dominaram dragões. Especializam-se em rotas marítimas e viraram excelentes navegadores.

Como você já deve ter sacado, não era preciso ser um Targaryen para montar em dragões – uma técnica que foi disseminada pelas várias famílias de Valíria. Mas como o clã de Rhaenyra adquiriu esse monópolio?

Continua após a publicidade

Foi tudo graças a um evento que ficou conhecido como “A Perdição de Valíria”.

Saída à Targaryen

Certa vez, uma garota chamada Daenys Targaryen sonhou que Valíria seria destruída, consumida por chamas (a cidade ficava em uma região repleta de vulcões). Seu pai, Aenar, o patriarca da família, interpretou como um presságio e resolveu levar os Targaryen e seus cinco dragões para Pedra do Dragão, uma ilha na costa leste de Westeros.

Eles estavam certos: Valíria foi destruída (a tal Perdição que mencionamos antes). Assim, os Targaryen se tornaram os únicos a possuírem dragões.

Continua após a publicidade

A partir daí, a família passou a perpetuar uma história já contada pelos nobres de Valíria: a de que apenas valirianos “puro sangue” seriam capazes de domar as feras. Essa suposta lenda é o que alimenta a associação dos Targaryen com os dragões, o que acaba legitimando o seu status social perante as outras famílias da história.

É por isso que o incesto é tão comum entre os Targaryen (e, historicamente, em famílias reais no geral): com essa manutenção do poder, sempre haverá um loiro para domar dragões. E a família continuará sendo temida e respeitada.

Os Targaryen passaram cem anos depois da Perdição de Valíria em Pedra do Dragão, sem ligar muito para o que acontecia em Westeros. Isso mudou quanto Aegon Targaryen (que ficaria conhecido como Aegon I, o Conquistador) decidiu usar três dragões (dentre eles, Vhagar) para dominar os sete reinos e unificar o poder no continente.

Para saber mais sobre a conquista de Aegon, que acontece um século antes de House of The Dragon, leia esta matéria da Super.

Continua após a publicidade

Procura-se montadores

Na série atual, já vimos que Laenor Velaryon (Theon Nate), ex-marido de Rhaenyra, possuía um dragão, Seasmoke. Laenor é filho de Rhaenys Targaryen (Eve Best), que também tinha sua própria criatura, Meleys. Os Velaryon, lembre-se, também descendem de Valíra, e House of The Dragon mostra desde o começo a aproximação (por vezes não tão amigável) entre eles e os Targaryen.

A procura por montadores de dragão tem como objetivo achar alguém com algum resquício de sangue nobre. Mas, no livro Fogo e Sangue, que serve de base para a série, essa busca (chamada de Semeadura) se estende para qualquer plebeu que queira tentar a sorte. Alguns conseguem, provando que é balela a história de que apenas Targaryen são capazes disso.

Compartilhe essa matéria via:
Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Oferta dia dos Pais

Receba a Revista impressa em casa todo mês pelo mesmo valor da assinatura digital. E ainda tenha acesso digital completo aos sites e apps de todas as marcas Abril.

OFERTA
DIA DOS PAIS

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 9,90/mês

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 9,90/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.