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Acervo da Nokia reúne designs de celulares que nunca chegaram ao mercado

Além de contar a trajetória da marca, a curadoria apresenta protótipos inusitados, nunca vistos antes. Confira alguns.

Por Manuela Mourão
5 abr 2025, 14h00

A Nokia, marca de tecnologias de comunicação finlandesa, existe há mais de 150 anos. Dos vários projetos criados, existem invenções memoráveis, como o celular 3210 (o famoso tijolão, lançado em 1999). Já outras tantas foram deixadas para trás, como um “bracelete inteligente” e modelo de telefone infantil em formato do Ursinho Pooh.   

Em honra aos que foram varridos para debaixo do tapete, a empresa criou um arquivo dos modelos que jamais foram lançados com fotos e exemplares de como seriam caso tivessem se concretizado. O portal online já conta com cerca de 700 exibições, mas, segundo a líder do projeto, Anna Valtonen, o arquivo final deve chegar a 20 mil peças.

A maioria dos exemplares são criações dos anos 1990 e início dos anos 2000, uma época de experimentação na Nokia. Nesse período, engenheiros e designers entregavam produtos que deveriam ter funcionalidades inovadoras para os usuários, ou, então, que se enquadrassem em desejos de pessoas de idades, culturas e interesses específicos. 

Além dos esquecidos, a curadoria também envolve os favoritos do público, caso do tijolão e do primeiro celular da empresa com o jogo da cobrinha. Porém, os mais chamativos são, claro, os nunca vistos. Alguns deles são:

Human Form 1

Fotografia do Modelo conceitual, forma humana 1.
(Nokia/Reprodução)
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Em 2013, na tentativa de revolucionar o mercado, a Nokia brincou com a nanotecnologia. O Human Form 1, segundo a empresa, seria “uma solução visionária além da tela sensível ao toque e da comunicação por voz, onde a tecnologia se torna invisível e a intuição assume o controle”. Isso porque a ideia era que o aparelho fosse mais sensível ao toque, que permitia que o usuário desse zoom em imagens dobrando o aparelho. Para voltar ao início, bastaria sacudindo o smartphone.

Aparelho de música

Fotografia do dispositivo de música, modelo desconhecido 1.

(Nokia/Reprodução)

No início dos anos 2000, quando os tocadores de MP3 começaram a invadir o mercado, a Nokia também projetou o seu modelo. O Nokia Music Player HDR-1, lançado no começo do milênio, era um aparelho que armazenava até uma hora de música. O acervo revela que a empresa brincou com combinações diferentes da única versão que foi ao mercado, a prata e azul.

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Celular Multimídia

Fotografia do telefone multimídia branco, cinza e preto, modelo desconhecido
(Nokia/Reprodução)

Em 1997, a Nokia lançou o 6110: o primeiro aparelho com o jogo da cobrinha, que foi um sucesso. Surfando na popularidade de unir o mundo da comunicação com os jogos, a empresa criou o N-Gage, que ficou apenas três anos no mercado, entre 2003 e 2006. O telefone funcionaria como um console de jogos portátil, mas não conseguiu ganhar da concorrência da Nintendo com o Game Boy Advance.

Dispositivo de pulso

Fotografia do dispositivo de pulso vestível, modelo desconhecido 1
(Nokia/Reprodução)
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Ainda na série de explorações que a Nokia fez no início dos anos 2000, a empresa considerou a ideia de criar wearables, “aparelhos vestíveis”. Como parte da Imagewear Series, a companhia criou uma espécie de medalhão em formato de relógio que exibia imagens à escolha do usuário. “A mudança da Nokia para joias foi parte de uma tendência mais ampla de tornar a tecnologia móvel mais elegante e pessoal, transformando-a em produtos semelhantes a acessórios com diferentes possibilidades de personalização e individualização”, diz Kaisu Savola, pesquisador da Universidade Aalto que trabalhou no arquivo, para a revista Wired.

Mais imagens e produções podem ser encontradas no site do acervo.

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