5 lugares para entender a história da arquitetura
Um breve tour mundial por cinco obras-primas arquitetônicas que você precisa conhecer.
1. Espanha
Sagrada Família
Antoni Gaudí marcou Barcelona com seu estilo orgânico, de elementos coloridos e formas sinuosas. Sua obra-prima, que segue inacabada, é esta igreja absolutamente estarrecedora. As três fachadas receberam adornos com fortes relações à natureza, ao povo e à cultura catalães, assim como seu cavernoso e aerado interior gótico moderno.
sagradafamilia.cat
2. Alemanha
Bauhaus
Fundada em 1919, a escola tinha como preceitos principais a funcionalidade, o minimalismo e as linhas retas. Na cidade de Weimar, berço da Bauhaus, há prédios como a Haus am Horn, que são quase um manifesto do estilo. Em Berlim, o Arquivo Bauhaus traz objetos e informações.
bauhaus.de
3. EUA
Edifício-sede da ONU
O projeto da sede da Organização das Nações Unidas foi projetado por Le Corbusier, Oscar Niemeyer e um conselho consultivo com dez arquitetos de países diferentes. É possível ver claramente a diferença de propostas entre Le Corbusier, que preferia construções maiores e verticais, como é o caso do edifício do Secretariado das Nações, e Niemeyer, que sempre preferiu construções mais horizontais, e é o idealizador do prédio da Assembleia Geral das Nações.
un.org
4. Austrália
Ópera de Sidney
Construído entre 1959 e 1973, o cartão-postal australiano foi desenhado pelo arquiteto dinamarquês Jørn Utzon, e é célebre por suas cúpulas de ápice triangular. A Ópera demorou o triplo do tempo calculado para ficar pronta – a polêmica foi tanta que o arquiteto abandonou a obra em 1966 e não foi sequer convidado para a inauguração.
sydneyoperahouse.com
5. Brasil
Brasília, a maior obra de Niemeyer
Em 1956, o então presidente Juscelino Kubitscheck lançou um concurso para o projeto urbanístico da nova capital federal. O urbanista Lúcio Costa, com um desenho moderno e horizontalizado, dividido em dois eixos, venceu a disputa e escolheu Oscar Niemeyer para fazer os desenhos dos principais prédios públicos. Explore o coração do Plano Piloto, começando pelo Congresso Nacional – chegue cedo para pegar os primeiros tours de visitação, que levam pela Câmara e pelo Senado. Já para entrar no Palácio do Itamaraty é preciso reservar – o interior do prédio impressiona pela coleção de arte e pelo mobiliário de madeira de jacarandá do século 18. Ainda no Eixo Monumental, passe na Catedral Metropolitana, (talvez o auge da ambição de Niemeyer da cidade), e no Museu Nacional. Aos poucos você vai se acostumando com a constante inserção de arte moderna nos espaços da capital: esculturas de Alfredo Ceschiatti e Bruno Giorgi, vitrais de Marianne Peretti, telas de Cândido Portinari e Di Cavalcanti e painéis de Athos Bulcão.