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Você é bom em reconhecer rostos? Este teste te conta

Desde 2017, pesquisadores australianos vêm testando pessoas ao redor do globo a fim de encontrar “super-reconhecedores”. Descubra se você é um.

Por Carolina Fioratti
Atualizado em 1 dez 2020, 11h52 - Publicado em 30 nov 2020, 18h14

Se você reencontrasse uma pessoa que conheceu anos atrás, ou que só avistou brevemente pela rua, ainda conseguiria se lembrar do rosto dela? Não tem problemas se a resposta for não – essa é uma habilidade para poucos. 

Aqueles que conseguem identificar rostos com extrema facilidade são conhecidos como “super-reconhecedores” (do inglês super-recognizers). O termo foi cunhado em um artigo de 2009 publicado por pesquisadores de Harvard. Esta não é uma habilidade inútil, muito pelo contrário – é uma competência necessária para muitas profissões que exigem a identificação de pessoas, como policiais e agentes de serviços de inteligência. No entanto, a competência ainda é pouco explorada. 

Até agora, os estudos indicam que este não é um talento desenvolvido com treinamento. Na verdade, os super-reconhecedores parecem nascer com a habilidade. Mas nem todos enxergam isso como vantagem e acabam escondendo a competência para não parecerem stalkers.

Por conta destes fatores, psicólogos da Universidade de Nova Gales do Sul, na Austrália, têm buscado esses super-reconhecedores desde 2017 por meio de um teste online. O experimento contém três fases: uma de observação, outra de reconhecimento e a última de distinção dos rostos. O teste dura cerca de 20 minutos e está em disponível apenas para computador, em português e inglês. Seu desempenho também é divulgado na hora.

Cerca de 50 mil pessoas já fizeram o teste e, dentre elas, apenas duas mil foram classificadas como super-reconhecedores. Os primeiros dados foram publicados no periódico Plos One. A ideia dos pesquisadores é recrutar um grupo seleto de super-reconhecedores para que sejam feitos testes em laboratório comprovando a habilidade acima da média destas pessoas. Depois dessa fase, os cientistas pretendem examinar e entender como o cérebro deles processa a imagem dos diferentes rostos.

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Este não é o primeiro teste criado para reconhecer tais indivíduos. Na verdade, outros dois também são geralmente aplicados – o Cambridge Face Memory Test e o Glasgow Face Matching Test. Ambos são testes psicométricos usados em pesquisas acadêmicas e recrutamento profissional. Por outro lado, os pesquisadores explicam que há o risco dos participantes fazerem estes mesmos testes repetidas vezes, conquistando pontuações inverídicas. Por isso, novos exames de triagem são necessários para manter a confiabilidade do processo.

Além disso, o teste australiano é mais difícil do que outros disponíveis na internet. Nos exames convencionais, o super-reconhecedor ganha este título quando atinge a pontuação de 100%. No teste da Universidade de Nova Gales do Sul, acertar 70% dos exercícios já é considerado acima da média. A pontuação mais alta foi de 97% e ninguém alcançou o valor máximo até agora. A maior parte das pessoas fica entre 50% e 60%. 

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