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Quase não nascem mais tartarugas macho na Austrália

E se você acha que a culpa é do aquecimento global, está coberto de razão

Por Lucas Baranyi
9 jan 2018, 17h46

As tartarugas marinhas da Grande Barreira de Corais da Austrália (uma região que inclui 2,9 mil recifes, 600 ilhas continentais e 300 atóis de coral) podem estar diante de um problema gravíssimo: um número cada vez maior de fêmeas está nascendo – e a culpa é do aquecimento global. O resultado, em alguns anos, pode ser o desaparecimento dos machos – e, com a falta de pares para a reprodução, a extinção da espécie.

Antes que você pense que essa é mais uma teoria da conspiração infundada, a explicação é simples: o gênero das tartarugas marinhas é altamente influenciado pela temperatura das areias nas quais os ovos são chocados – quanto mais quente o ambiente, maior é a probabilidade de nascer uma fêmea.

Um estudo realizado pelo National Oceanic and Atmospheric Administration, da Universidade Estadual da Califórnia, e o Worldwide Fund for Nature Australia, foi publicado nesta terça-feira (9) e examinou duas populações distintas de tartarugas nos recifes da região. A pesquisa descobriu que a imensa maioria dos 200 mil animais ao norte (região mais quente) eram fêmeas.

E imensa maioria não é uma força de expressão: são 99,1% de fêmeas dentre as tartarugas juvenis, 99,8% entre as jovens e 86,8% entre as adultas – no sul, a aparição de fêmeas varia entre 65% e 69%.

Os comentários do principal autor do estudo, Dr. Michael Jensen, dentro do próprio paper, são alarmantes. “Temperaturas extremas de incubação não apenas podem produzir crias fêmeas, mas também aumentar a mortalidade entre embriões em fase de desenvolvimento”, afirmou. “Ainda que possamos passar por anos mais frios para a produção de mais machos, no âmbito geral, é esperado que as temperaturas continuem aumentando”, completou.

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