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Por que tendemos a torcer pelo time mais fraco?

A economia emocional explica.

Por Emiliano Urbim
Atualizado em 11 nov 2019, 13h47 - Publicado em 25 jul 2010, 22h00

Time do coração à parte, apoiar o lado mais fraco numa disputa é algo universal. E não é só uma impressão: esse comportamento foi comprovado em um clássico estudo dos economistas Jimmi Frazier e Eldon Snyder realizado em 1991.

Os pesquisadores colocaram um cenário hipotético para 100 estudantes: dois times de um esporte não especificado, A e B, iam se enfrentar em uma melhor de 7 – nesse sistema, vence quem ganhar primeiro 4 partidas. Sabendo que o time A tinha o campeonato na mão, 80% dos estudantes escolheram o time B.

Pior: informados que o time B supreendentemente havia ganho as 3 primeiras partidas, metade dos seus torcedores virou a casaca e passou a torcer para o agora desfavorecido A.

Frazier e Snyder explicam o efeito com o que se pode chamar de “economia emocional”. O torcedor é antes de tudo um hedonista: quer sempre sentir o máximo de prazer possível. Se o seu time não está envolvido, você sempre vai fazer um cálculo inconsciente de custos e benefícios em busca de mais emoção – e a emoção inesperada (uma zebra) é sempre maior do que a esperada (torcer pelo melhor).

É por isso que, na experiência dos economistas, os estudantes mudavam de time sempre que os papéis de favorito e azarão se invertiam. O resultado nem importa tanto: se der zebra, lindo; se ele perder – tudo bem, você nem contava com isso.

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