Os melhores assentos no avião para evitar infecções por vírus e bactérias
Vai pegar um voo na volta do Carnaval? Saiba o que fazer para evitar doenças transmitidas por gotículas no ar.
Em períodos de surtos de doença, os aeroportos são os primeiros a perceber a epidemia. Foi assim com a gripe suína em 2009, com o ebola em 2014 e não foi diferente com o coronavírus: vários passageiros usando máscaras, com álcool em gel na mão e se afastando de qualquer um que solte o mínimo espirro.
Não é à toa. Espaços fechados e cheios de gente (vulgo avião) podem facilitar a disseminação desses vírus. Eles são transmitidos por gotículas de saliva que podem ficar em suspensão no ar ou se impregnar em superfícies.
Pra onde quer que você vá, algumas medidas de segurança e higiene sempre devem ser tomadas para evitar qualquer tipo de doença em viagens.
1. Evite tocar nos olhos, nariz e boca.
2. Lave as mãos com frequência.
3. Cubra a boca com um lenço na hora de espirrar.
Para os mais inquietos, é possível se prevenir ainda mais. O local do assento no avião pode determinar se você tem mais ou menos chances de pegar uma doença caso viaje com um paciente contaminado por um vírus ou bactéria.
Não tem como adivinhar se você vai cair ao lado de alguém infectado. A solução é entrar em contato com o menor número de pessoas possível. Um estudo de 2018 da Universidade Emory, nos Estados Unidos, analisou a movimentação de passageiros dentro de voos transcontinentais – quem levanta mais do assento, vai ao banheiro e se aproxima mais de outros passageiros. Veja o resultado abaixo:
Na dúvida, vai de janela
Segundo o estudo, quem senta na janela tem cinco vezes menos encontros com outros passageiros, o que diminui as chances de entrar em contato com alguém infectado. O motivo pra isso é intuitivo: quem senta na janela levanta bem menos do assento e só fica em contato próximo com quem está sentado ao lado.
Caso não consiga um lugar na janela, sentar longe do banheiro também é uma boa alternativa. É por lá que os outros passageiros mais transitam, o que também aumentam as chances de ficar muito perto de alguém doente. Mesmo sentando na ponta, as pessoas acabam passando rápido pelo corredor, então o tempo de contato é muito pequeno para transmitir vírus ou bactérias – as chances de contágio são baixas.
O problema é ter o azar de sentar ao lado de alguém infectado. Aí não tem muito jeito. Segundo o estudo, a chance de pegar a doença passa dos 80%. Mas ainda vale o básico: andar com o álcool em gel na bolsa e evitar tocar nos olhos, nariz e boca.