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Homens com rostos “másculos” têm mais chance de serem infiéis, diz estudo

Não dá para cravar o por quê. Talvez seja uma habilidade evolutiva - não dos infiéis seriais, mas das vítimas em potencial.

Por Ingrid Luisa
Atualizado em 22 abr 2019, 10h29 - Publicado em 18 abr 2019, 16h02

É do ser humano: querendo ou não, nós rotineiramente julgamos os outros pela aparência. Inclusive o grau de confiabilidade das pessoas. Claro, a precisão desses julgamentos nem sempre é apurada. Mas, de acordo com um novo estudo feito por cientistas australianos e publicado no periódico na Royal Society Open Science, homens que traem suas parceiras escancaram a infidelidade no rosto. Já as mulheres, não.

Tudo começou com uma pergunta. Os estudiosos queriam saber o quão correspondente com a realidade eram as impressões das pessoas. Será que alguém que todos julgam infiel realmente trai?

Para isso, eles elaboraram um teste. Pediram a voluntários que julgassem 189 fotografias de homens e mulheres e classificassem de um a dez a probabilidade de que cada pessoa fosse infiel. Anteriormente, as pessoas nas fotos já haviam relatado se traíam seus parceiros e qual a probabilidade de isso vir a acontecer algum dia.

Os resultados mostraram que, no geral, homens e mulheres deram pontuações mais altas de infidelidade às imagens de homens com traços específicos: testa larga e expressiva, mandíbula bem definida e lábios mais finos. Ou seja, fenótipos intimamente ligadas a rostos “másculos”.

E o mais curioso: a maioria dos homens julgados como infiéis haviam admitido realmente pular a cerca.

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Essa mesma correspondência não foi vista no rosto das mulheres. A equipe afirmou ficar surpresa de a maioria dos voluntários só enxergar infidelidade diante de fotos masculinas. Segundo os pesquisadores, isso pode estar relacionado a vários fatores, incluindo mulheres serem percebidas como um gênero menos propenso a trair – ainda que as estatísticas de infidelidade digam que eles e elas não são tão diferentes assim.

Outra hipótese levantada pelos pesquisadores é que desconfiar de homens com rostos másculos poderia ter oferecido uma vantagem evolutiva: mulheres eram capazes de identificar um parceiro que poderia lhes deixar na mão e homens reconheciam um rival em potencial – que poderia seduzir suas parceiras ou deixá-los responsáveis por filhos que não eram deles, por exemplo.

Lógico, muitos outros fatores estão ligados à infidelidade. Mas, quando existe um padrão na forma como todo mundo vê certo tipo de traço, é dever da ciência entender o que está por trás dessas “primeiras impressões” – seja uma intuição precisa, seja uma tendência evolutiva.

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