Revista em casa por apenas R$ 9,90/mês
Continua após publicidade

Há 3 tipos de pessoas que veem pornô. Qual é o seu?

Pesquisadora francesa divide a audiência em três perfis de usuários, que sofrem diferentes consequências psicológicas

Por Bruno Vaiano Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
13 mar 2017, 18h07

Marie-Pier Vaillancourt-Morel, psicóloga da Universidade de Montreal, no Canadá, está de olho no que você faz quando o navegador está no modo anônimo. Em um artigo científico, ela e sua equipe analisam os padrões de consumo de pornografia por 830 voluntários — que responderam a um questionário de mais de 40 questões sobre o tema. Baseada nos resultados e em pesquisas anteriores, ela dividiu a audiência do Pornhub em três categorias.

Os usuários leves (75,5%), que passam só meia hora por semana assistindo a filmes pornográficos, são em geral mulheres ou casais. Nesse perfil, o que vale é a diversão. Essas pessoas estão satisfeitas com a própria vida na cama e não sofrem de problemas psicológicos, como aversão ao contato físico com parceiros ou a compulsão sexual. O consumo de pornografia não afeta em nada a saúde de quem está nessa categoria.

Já os compulsivos (11,8%) são, em sua maior parte, homens. Eles assistem no mínimo duas horas de pornô por semana, se esforçam mais que o normal para acessar o conteúdo desejado e se desgastam emocionalmente por causa disso. Muitas vezes eles não são bons de flerte e não sabem lidar tão bem com as próprios sentimentos. Na contramão do senso comum, este problema é psicológico e está associado à compulsão sexual, mas não costuma ter consequências físicas como a disfunção erétil — o vício em pornografia até aumenta a excitação em situações reais.

O terceiro grupo (12,7%) é o que menos consome conteúdo pornográfico: só 17 minutos por semana, em média. Por outro lado, são eles os que mais sentem peso na consciência por causa da prática. Pessoas desse grupo impõem severas restrições morais a si mesmas, geralmente de origem social ou religiosa, e o tabu se reverte em prejuízo também na vida real — é essa a parcela de usuários que mais sofre com disfunções sexuais.

O questionário aplicado está disponível aqui, em inglês. Embora algumas conclusões já fossem previsíveis — como a relação mais saudável das mulheres com a pornografia —, a influência de crenças religiosas e imposições morais sobre o terceiro grupo ainda não é um fenômeno tão conhecido ou compreendido.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Oferta dia dos Pais

Receba a Revista impressa em casa todo mês pelo mesmo valor da assinatura digital. E ainda tenha acesso digital completo aos sites e apps de todas as marcas Abril.

OFERTA
DIA DOS PAIS

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 9,90/mês

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 9,90/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.