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Expectativa alta dos pais piora as notas dos filhos

A idealização de resultados que fogem da realidade dos estudantes acaba frustrando e piorando os resultados

Por Felipe Germano Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
19 nov 2015, 17h15 • Atualizado em 6 set 2017, 15h29
  • Não espere demais de seus filhos. Esse é o conselho que pesquisadores das Universidade de Reading, na Inglaterra, estão dando. De acordo com estudo realizado por eles, altas expectativas só vão fazer as crianças irem mal na escola.

    A ideia vai contra um consenso, até mesmo já relatado em pesquisas anteriores, de que a alta expectativa parental beneficia a educação de jovens. Mas o texto deixa claro que a valorização das crianças não é negativa; pelo contrário, o texto afirma que apostar nos filhos faz bem para o desenvolvimento escolar dos pequenos.

    O grande problema apontado pelo estudo é a expectativa irreal. “Nossa pesquisa revelou lados positivos e negativos das expectativas dos pais sobre a performance acadêmica de seus filhos. Apesar dessa expectativa poder ajudar em uma melhora acadêmica das crianças, se for excessiva, pode se tornar venenosa”, afirmou o principal autor da pesquisa, o professor Kou Murayama, em comunicado.

     

    De acordo com os pesquisadores, quando a pressão por algo começa a ficar muito fora de suas habilidades, o aluno percebe que não consegue cumprir tais expectativas e desanima, o que reflete diretamente em seus resultados. “Para a criança, pode gerar uma queda de eficácia, uma ansiedade, ou um sentimento negativo em relação a conquistas, assim como uma frustração”, diz trecho do estudo.

    Para realizar o estudo, pesquisadores reuniram um grupo de 3530 jovens na Alemanha, entre 2002 e 2007, todos estudantes do ensino fundamental ou médio. Os pesquisadores também resolveram checar a descoberta, comparando os resultados alemães com dados coletados de 12 mil estudantes de colégios nos Estados Unidos nos anos de 2002 e 2004. E a conclusão foi a mesma.

    Os pesquisadores acreditam que apontar essa questão pode ajudar no desenvolvimento de novos modelos de educação que ajudem de maneira mais ampla a formação acadêmica e pessoal das crianças.

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