Em quais países é mais fácil fazer amigos?
Nova pesquisa mostra onde a vida social é melhor quando se é estrangeiro - e o Brasil não é tão legal assim
Se mudar para outro país é uma decisão importante. Trabalho, estudo ou novas oportunidades permeiam o imaginário de quem decide migrar, mas o bem-estar na nova casa é um dos fatores que mais se deve levar em conta, assim como a possibilidade de fazer amigos. E esse foi justamente o tema da pesquisa Expart Insider deste ano.
O Expat Insider é um grande levantamento feito pelo InterNations – a maior rede social para expatriados do mundo – que oferece uma análise sobre a vida de estrangeiros. Em 2016, a análise se voltou para o as condições de trabalho. Já em 2017 – em que mais de 12 mil pessoas de 166 nacionalidades vivendo em 188 países participaram da pesquisa – o principal critério para medir o bem-estar dos estrangeiros foi entender como são as relações sociais dessas pessoas. Existe uma bolha de expatriados?Como são as amizades em cada lugar? Eles se adaptaram com o país e sua cultura?
Pela primeira vez desde que a pesquisa começou em 2014, o México não ficou em primeiro lugar no quesito “facilidade de se estabelecer”. Quem ficou no topo na última edição foi Bahrein, o pequeno país no Golfo Pérsico, onde os expatriados relataram se sentirem muito bem-vindos e onde é fácil se adaptar mesmo sem falar árabe; logo em seguida veio o México, com a população mais amigável; e o top 3 hospitaleiros fecha com a Costa Rica. Dos 65 do ranking, o Brasil ficou em 33º – colocação baixa para um país que se orgulha pela simpatia e receptividade.
Mas, se levarmos em conta só o critério “fazer amigos”, a Costa Rica assume o topo, seguido de México e Argentina. Parece um critério bobo, mas mesmo que os outros fatores como saúde, trabalho e escola sejam excelentes, se os expatriados não se sentirem em casa no novo país, a estadia fica insustentável.