Desde as primeiras civilizações, os homens estudavam meios de facilitar as trocas de informação entre eles, em especial as secretas e políticas, que escondiam dados importantes tanto coletivamente quanto individualmente.
Na Pérsia antiga, em 500 a.C., surgiu o primeiro “correio” eficiente do mundo. Havia centenas de estações espalhadas por todo o reinado e os mensageiros montados a cavalo iam de uma a outra levando mensagens. O objetivo do sistema, conhecido como angarion, era servir de aparato de inteligência e, posteriormente, fazer cobranças de impostos.
O sistema postal em que qualquer pessoa pode enviar um documento a outra é uma invenção da França do monarca Luís 14. Implantado em 1653, esse serviço não foi criado para facilitar a comunicação entre os parisienses, mas para levantar dinheiro e assim conseguir financiar as guerras. Uma distância de até 250 km demorava 2 dias para ser percorrida para que a mensagem fosse passada. De todas as formas de correio existentes, a mais fascinante sempre foi a dos pombos-correio. Treinadíssimos e com grande capacidade de localização, esses animais atingiam 70 km/h e levavam mensagens amarradas nos pés desde a época dos faraós.
Data de maio de 1500 a primeira carta enviada no Brasil. Trata-se da famosa correspondência que o navegador Pero Vaz de Caminha escreveu ao rei de Portugal, relatando a exuberância do Brasil, terra que, “em se plantando, tudo dá”.