1. Elas são todas iguais…
…não entre si, mas iguais a qualquer homem. Então, não faça gentilezas excessivas, como insistir em pagar a conta inteira, abrir portas ou assumir que elas são incapazes de trocar uma lâmpada. Oferecer ajuda é legal, mas pergunte se ela precisa.
2. Não seja espaçoso
Essa regra não vale só para o espaço físico – pernas escancaradas no sofá ou no ônibus, por exemplo. É importante, também, respeitar o espaço feminino nas conversas. Como faz? Resistindo à tentação de elevar a voz ou de interromper a fala delas.
3. Cuide das crianças
Dividir o mundo entre “coisas de menina” e “de menino” não é coisa de criança. A maioria das diferenças entre os gêneros na infância é cultural. A associação das cores rosa (“de menina”) e azul (“de menino”), por exemplo, eram invertidas até os anos 1920.
4. Não “ajude” em casa
Onde quer que você more, haverá tarefas domésticas. Não espere alguém fazer por você (ou pedir ajuda): faça o que tem de ser feito. Pedir para buscar uma cerveja? Nem cogite a hipótese.
5. Ande na contramão
Piadas com mulher ao volante não fazem sentido: 71% dos acidentes são causados por homens. Então, não reforce um estereótipo falso – e evite outras generalizações.
Deixe meninas brincarem com bola e Lego (evitando limitar seus interesses) e meninos, com bonecas e cozinha (estimulando o cuidado pelos outros).
Fontes: Marcia Tiburi, filósofa e autora do livro Feminismo em Comum; livro Os homens explicam tudo para mim, de Rebecca Solnit