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Semana de Séries – Todas as 21 séries originais da Netflix ranqueadas da pior para a melhor

Por turma-do-fundao
Atualizado em 4 jul 2018, 20h33 - Publicado em 5 Maio 2016, 17h00

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Há não muito tempo, em 2013, a Netflix estreava seu primeiro conteúdo original, a série House of Cards, mostrando que não estava para brincadeira e apresentando suas armas contra as grandes produções hollywoodianas e as emissoras de TV a cabo. O serviço de streaming não deixou a desejar. Apenas três anos após essa estreia, a Netflix está mais do que consolidada no mercado da séries, seja em termos de crítica, de público ou de premiações. É certo que houve certos deslizes no caminho, mas qual canal não tem uma ovelha negra para chamar de sua?

Neste ranking, elencamos os 21 seriados originais da Netflix, do pior (em nossa opinião, vale frisar bem) para o melhor. Isso não significa que nenhum deles seja necessariamente ruim ou bom – como acontece para muitos filmes e seriados, isso provavelmente é uma questão de opinião. Mas antes de irmos ao ranking, algumas observações importantes:

– Para não deixar o post gigantesco, excluímos desta lista os seriados documentários (como Making a Murderer e Chelsea Does), os seriados de improviso (Bob & David e The Characters) e também os seriados animados infantis (mas ficaram os adultos, como BoJack Horseman).

– A Netflix produziu temporadas extras para finalizar The Killing, Arrested Development e algumas outras, assim como está para fazer com Gilmore Girls e Black Mirror, mas todas originalmente pertenceram a outros canais.

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From Dusk Till Dawn, Better Call Saul e algumas outras também pertencem a outros canais, mas recebem o selo Netflix pelo direito que o serviço comprou para exibi-las em todos os países do seu catálogo. Semanalmente, um dia após a exibição original, o episódio é disponibilizado no serviço.

Lilyhammer, tecnicamente, é a primeira série original do serviço, mas, assim como Between e algumas outras, é na verdade uma parceria de produção com outra emissora e não foi exibida exclusivamente.

Agora sim, o ranking!

21) The Ranch

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The Ranch estreou neste 1º de abril sendo a primeira comédia Netflix a conter “laugh track” (aquelas risadas de fundo). O elenco é capitaneado por Ashton Kutcher e Danny Masterson (ambos ex-That 70’s Show). Após tentar carreira no futebol americano, Colt (Kutcher) volta ao rancho da família procurando remendar sua relação com os parentes. A série não é desinteressante, mas falha no quesito “divertir” pois, apesar de boas atuações, é recheada daquele humor superficial típico de piadas gratuitas, que em algumas situações se mostram tão improváveis quanto constrangedoras.

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20) Hemlock Grove

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Foi uma das primeiras estreias da Netflix e também o primeiro passo em falso do serviço. Baseado na obra homônima de Brian McGreevy, que também atua como escritor e produtor, o show fala sobre coisas estranhas ocorrendo na fictícia cidade de mesmo nome no estado da Pensilvânia (EUA). Apesar de ótimos nomes no elenco, o seriado acaba sendo uma bagunça tremenda e bastante mal executada. A série consegue ser bizarra, assustadora, sombria e ridícula – tudo ao mesmo tempo. Passa longe de um normal ou apropriado. É basicamente como True Blood, mas com lobisomens em vez de vampiros.

19) Club de Cuervos

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Esta comédia dramática mexicana é a primeira série original em espanhol lançada pela Netflix. Ela conta o conflito de irmãos pela presidência de um time de futebol após a morte do pai. No meio dessa briga de família, retratada de forma novelesca, aspectos obscuros do futebol são abordados: corrupção, machismo, excesso de poder e contratos abusivos. De forma caricata e clichê, os personagens entram em conflito constante com temas que vão além do futebol, como ego, tradição e traição. Mesmo assim, o foco não deixa de ser o esporte. Somando todos esses elementos, têm-se uma comédia leve e bem humorada para os amantes de futebol.

18) Flaked

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Flaked se passa numa cidade sempre ensolarada na costa da Califórnia, onde Chip (Will Arnett) é o cara sempre pronto para dar conselhos e estar lá para os amigos. Mas, quando se trata de lidar com seus próprios problemas, ele não sabe como prosseguir. Não é uma comédia divertida, mas é leve e apresenta trilha sonora e fotografia muito agradáveis. Will Arnett, também co-criador da série, não está interpretando um personagem propriamente cômico (algo raro), o que é interessante de acompanhar, pois é notável o que ele tem a oferecer quando não está rendido a piadas prontas. A série tenta ser profunda e não atinge esse patamar, mas é bem escrita. Uma mistura entre o humor discreto e um drama satisfatório.

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17) F Is For Family

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Uma animação adulta no formato sitcom, este é um projeto criado por Burr e Michael Price, roteiristas de Os Simpsons. Baseando-se em um stand-up de Burr, a série acompanha a família Murphy nos anos 70, uma realidade bem diferente da atual. Os personagens vivem na época do politicamente incorreto, em situações irônicas, sádicas e problemáticas. Mesmo assim, a animação pode alienar o público jovem devido ao conflito de gerações. Com vários palavrões, xingamentos e abordagens esdrúxulas, a série é realista e crua. Por isso, pode ser hilária ou constrangedora, dependendo do público.

16) Atelier

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Atelier se passa no Japão, sendo essa a primeira produção local da Netflix, e conta a história de Mayuko Tokita, uma jovem que cresceu na região de Hokkaido, interior nipônico. Ao completar seus estudos, ela encontra emprego na Emotion, uma conceituada empresa de lingerie e alta costura em Ginza – conhecido polo e referência para moda e luxo japoneses. A série tem um quê de filmes clássicos como O Diabo Veste Prada e apresenta um tom bastante tímido e delicado ao acompanhar a jornada de autodescoberta, perseverança e amadurecimento de Mayuko e seus amigos em um novo mundo, com regras e valores diferentes do que estavam acostumados. Os personagens passam por conflitos e desafios que levam a uma melhor compreensão das dificuldades na indústria da alta costura.

15) Fuller House

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Essa série é, na prática, uma 9ª temporada de Full House, clássica sitcom dos anos 80 e 90 e que já está confirmada para ser liberada no streaming ainda neste semestre. A série conta a vida da família Tanner, agora sob a perspectiva de DJ (Candace Cameron Bure), que divide a casa com sua irmã Stephanie (Jodie Sweetin) e sua amiga Kimmy (Andrea Barber). Dispostas a ajudar DJ a cuidar de seus filhos, Steph e Kimmy não conseguem evitar entrar em confusões.

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Apesar do foco em DJ e sua carreira de veterinária, a comédia também traz a tristeza de Steph por ver sua vida não dando tão certo, o drama amoroso de Kimmy com seu ex-marido e os problemas em que os filhos de DJ e Kimmy se envolvem. A melhor coisa é que a história ressalta o girl power ao mostrar três mulheres fortes, bonitas e independentes fugindo do clichê “lugar de mulher é em casa”.

14) Grace and Frankie

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Grace and Frankie traz Jane Fonda e Lily Tomlin encarando a temida “terceira idade” quando seus maridos revelam estar apaixonados um pelo outro e anunciam casamento. A vida das duas é virada de cabeça para baixo a partir daí, já que os dois, morando juntos, as deixaram para cuidar de si mesmas. Da co-criadora de Friends Marta Kaufmann, a série não pretende ser hilária, mas sim brincar combinando duas senhoras em plenos 70 na dinâmica de encontrar novos hobbys e interesses amorosos.

13) Marco Polo

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Esse seriado conta as aventuras do italiano no século 13, cruzando imensos desertos e a famosa rota da seda, até que o explorador é capturado pelo imperador mongol Kublai Khan. O relativamente novato Lorenzo Richelmy entrega um competente protagonista, que transita bem entre astúcia e vulnerabilidade e está ótimo nas coreografias de luta. O destaque fica para a invejável cinematografia, com orçamento estimado em US$ 90 milhões, digno de grandes blockbusters hollywoodianos.

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Há um equilíbrio entre cenários montanhosos e floridos, arquitetura e natureza, numa complexidade que destaca honestamente a política e as tradições da época. A indispensável trilha sonora ficou por conta da banda mongol alternativa Altan Urag, maior contribuinte para o tom épico da produção. Apesar das críticas fracas à primeira temporada, a Netflix já encomendou uma segunda.

 12) Love

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Love retrata bem como o amor é confuso, sem sentido e estranho. A dramédia gira em torno de Gus (Paul Rust), um nerd que tenta construir uma nova personalidade após saber que sua namorada o trai, e Mickey (Gillian Jacobs), que odeia seu trabalho e busca algum sentido na vida. Porventura, os dois se conhecem e constroem uma amizade “co-nerd”. É uma história confusa, com ciúmes, traição, problemas emocionais, sexo, drogas e álcool. A série retrata a realidade de muitos casais, sem floreios nem finais felizes, em que não existe o “para sempre”, e sim o “enquanto durar”. Não recomendamos ver se estiver com crises existenciais pós-término.

11) BoJack Horseman

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Esta foi a primeira sitcom da plataforma e também a primeira animação original do catálogo. A série acontece num mundo onde seres humanos e animais antropomórficos convivem no dia a dia, com o cavalo BoJack contando sua autobiografia através da sua ghostwriter humana Diane Nguyen. Satirizando Hollywood, a vida das celebridades e a indústria cinematográfica, a série começa com aparência de comédia animada e toques de humor negro à lá “South Park”. Mas, ao decorrer dos episódios, ainda que realmente proporcione piadas inteligentes, a série também promove reflexões sobre depressão, o peso da fama e até tem seus momentos dramáticos.

O elenco principal tem as vozes de Will Arnett, Alison Brie e Aaron Paul, além de receber vários famosos convidados, às vezes interpretando versões mais exageradas de si mesmos, como Naomi Watts e Daniel Radcliffe.

10) Unbreakable Kimmy Schmidt

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Já imaginou ficar preso em um bunker sem nenhum contato com o mundo exterior por 15 anos? Bom, foi isso o que aconteceu com a tal Kimmy Schmidt (Ellie Kemper). Quando era adolescente, ela foi enganada por um pastor que pregava o culto Armageddon, o fim do mundo, e a única salvação seria o esconderijo nesse abrigo subterrâneo junto a outras três moças. Depois de mais de uma década vivendo no subsolo, elas são resgatadas. Kimmy não quer viver como vítima e decide se mudar para Nova York. Misturando humor do melhor tipo nonsense, a série é uma confusão de referências políticas, culturais e étnicas. Vale muito a pena conferir (inclusive agora que a segunda temporada acabou de sair!).

 9) Wet Hot American Summer

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Não, este não é um revival do filme homônimo de 2001. Trata-se de uma prequel: nos oito episódios, é contado o primeiro dia do camping. Com o seu elenco original retornando completamente (nomes como Amy Poehler, Bradley Cooper, Elizabeth Banks, Christopher Meloni e Paul Rudd, a maioria iniciante na época do filme), a comédia é fiel à proposta original do longa, um humor trash (intencional) no estilo “sessão da tarde”.

A série é hilária e, em nossa opinião, supera o filme no quesito qualidade. Em meio aos absurdos estranhos, é ainda mais engraçada e mais criativa e faz muito bom uso do elenco hoje high-profile nas diferentes dinâmicas do acampamento. É incrível ver os atores “sênior” viverem adolescentes em plena puberdade.

8) Master of None

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Acompanhamos a vida, nos âmbitos pessoal e profissional, de Dev Shah, um ator de 30 anos de Nova York que tem problemas para decidir até o que quer comer, mas pelo menos sabe o caminho que quer seguir pelo resto de sua vida. Criada, escrita, produzida e protagonizada por Aziz Ansari (Parks And Recreation), a série é executada com muito charme e simpatia. Apesar de o humor não ser dos mais explícitos, o interessante é se colocar na pele dele e dos personagens e se identificar com as dúvidas e incertezas que eles enfrentam. Ambiciosa, divertida e intimamente pessoal, a história de Dev é daquelas pra assistir depois de um dia exaustivo e esquecer os problemas da vida. A must-see.

7) Narcos

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Situado e filmado na Colômbia, Narcos trouxe Wagner Moura como o rei do crime Pablo Escobar na história real do tráfico de drogas no país. Dirigido por José Padilha, é o terceiro trabalho em conjunto da dupla, após os dois Tropa de Elite. A ascensão do cartel de Medellín, chefiado por Escobar, é o estopim de uma guerra entre as forças colombianas, a CIA e um inimigo disposto a tudo para manter seu império comercial. O cartel se multiplica e a violência ameaça gente dos dois lados do combate. A produção traz fidelidade ao figurino e aos cenários urbanos da época, inclusive fazendo uma combinação inteligente entre ficção e realidade com o uso de imagens reais. A série não é 100% verídica devido a fins de dramatização (na verdade, algumas coisas são deixadas no ar para se analisar o que foi verdade e o que não), mas o que prende o espectador é a forma como é feita.

6) Bloodline

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Bloodline é um drama que conta a história da intensa família Rayburn, proprietária de um hotel no arquipélago Florida Keys. A história tem três irmãos principais que possuem alguns segredos obscuros. As cicatrizes por eles “engavetadas” são reveladas quando o quarto irmão, a ovelha negra, retorna com objetivos misteriosos. A série envolve pelo seu suspense no denso roteiro, que explora diferentes faces dos personagens. Contada em flashbacks, apenas na reta final é que a série se funde com o presente, unindo as pontas soltas ao decorrer da temporada. Apesar de ter ritmo devagar, Bloodline acompanha sua riqueza em detalhes com alguns plot twists na manga. Também conta com um visual espetacular.

5) Jessica Jones

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Jessica Jones é a segunda série proveniente da parceria entre Marvel e Netflix, que já havia rendido Demolidor e ainda terá Luke Cage, Punho de Ferro e Defensores. Jessica (Krysten Ritter) abre seu escritório de detetive Alias Investigations em Hell’s Kitchen, mesmo bairro do Demolidor. Traumatizada por acontecimentos passados, ela sofre de Transtorno de Estresse Pós-Traumático e tenta esquecer de qualquer forma tais eventos, o que se intensifica após o manipulador mental Kilgrave (David Tennant) voltar a persegui-la. É uma série inteiramente adulta, tratando de questões sociais pesadas, como abuso psicológico, físico e moral e também a tênue fronteira entre vingança, justiça, e perdão. São diversos temas trazidos à discussão e questões delicadas que ainda devem ser debatidas e repensadas.

4) Orange Is The New Black

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A comédia/drama (nem o Emmy sabe classificar) narra a história verídica de Piper Chapman (Taylor Schilling), que foi condenada a cumprir 15 meses em uma prisão feminina por ter auxiliado em uma transação de drogas a pedido de sua então namorada Alex Vause (Laura Prepon). Passados 10 anos desse acontecimento, Piper já terminou com Alex e continuou sua vida normalmente, ficando noiva de um homem. Porém, Piper é surpreendida com um mandado de prisão após Vause, encurralada na Justiça, fechar um acordo com a intenção de diminuir sua pena, delatando a ex-amante. Ao embarcar em Litchfield, a protagonista reencontra Alex e então as duas analisam seu relacionamento enquanto lidam com a situação de realmente estarem presas. Porém o foco da série é múltiplo: como em Lost, cada episódio é centrado em uma detenta diferente, esclarecendo detalhes de sua vida e o porquê de ela estar encarcerada.

3) Sense8

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Sense8 é escrita, dirigida e produzida pelas irmãs Wachowski, as mesmas mentes por trás de Matrix. Conta a história de oito desconhecidos que descobrem uma conexão mental e emocional entre si após compartilharem a mesma visão da morte da emblemática Angelica (Daryl Hannah). A partir disso, os oito tentam descobrir como e por que essa conexão ocorreu. Certos obstáculos surgem no caminho deles, como o vilão Whispers (Terrence Mann), que os persegue e não tem seus objetivos totalmente esclarecidos, e Jonas (Naveen Andrews), um sensitivo que tenta guiá-los neste caminho desconhecido. O enredo é completamente inédito, complexo e confuso. Ou seja, série perfeita para sair da monotonia! Obs.: há rumores de que a já confirmada segunda temporada vai contar com um sensate brasileiro e cenas rodadas em São Paulo.

2) Demolidor

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O capítulo inaugural da parceria entre Marvel e Netflix, Demolidor é a maior e melhor série de super-heróis da atualidade. Pode-se dizer que a primeira temporada “atualizou” o formato de contar histórias originais de HQs na televisão, tendo inaugurando a proposta de “um enorme filme partido em 13 pedaços” e apresentando uma atmosfera bastante distinta da prima Agents Of S.H.I.E.L.D.

A série traz o excelente Charlie Cox na pele do homem sem medo (que em absolutamente nada lembra o fracasso do filme de 2003) e conta com Deborah Ann Woll e Elden Henson completando o trio principal. Em 2016, Demolidor voltou com sua sensacional segunda leva de episódios, adicionando Elodie Yung e Jon Bernthal como Elektra e Justiceiro, respectivamente, ao elenco regular. A bandidagem em Hell’s Kitchen é um convite a fazer aquela irresistível maratona no final de semana.

1) House of Cards

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House Of Cards é a melhor série sobre política já feita e, não oficialmente, já figura entre as melhores de todos os tempos entre qualquer gênero. A primeira temporada foi a paciente zero da Netflix, a primeira estreia da plataforma, em 2013. Frank Underwood (Kevin Spacey) começa como líder majoritário na Câmara dos Representantes dos EUA, cargo que tomou como tentativa de se tornar o próximo Secretário de Estado na nova gestão presidencial, o que não acontece.

Por este motivo, Frank, como a pessoa rancorosa que é, planeja e coloca em ação uma louvável vingança e não para até alcançar sua finalidade: virar presidente. Uma jornada que não seria possível sem mediação da enigmática Claire (Robin Wright), sua esposa e aliada que, ao seu lado, constitui uma implacável união sangue frio há 25 anos (no casamento e para o que der e vier).

A série se aprofunda no cinismo do ser humano e sua ambição inesgotável e retrata a política na perspectiva dos bastidores. Sua produção é conhecida pela cinematografia extremamente vistosa e pelos diálogos ricos nos mínimos detalhes. Os personagens, sempre elegantes e multifacetados, não são apresentados definidamente como “bons ou maus”, mas operando conforme as circunstâncias permitam.

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