Virgil agora é durão: “tá vendo ali na direita? Tenho até meu próprio Coringa”
Se você nasceu entre 1995 e 2004, provavelmente já ouviu falar do herói Super Choque – aquele do desenho animado que passava no SBT.
O desenho contava a história de um nerd negro de Dakota (EUA) que, após uma explosão nas docas, se transforma no Super Choque, um herói que tem poderes elétricos (acho que, pelo nome, isso já ficou claro).
Além dos vilões que volta e meia cruzam seu caminho, Virgil também enfrenta o preconceito e passa por problemas que ocorrem na vida de qualquer jovem. De certo modo, Super Choque, que é da DC, segue a mesma linha que o Homem-Aranha da Marvel.
A série foi encerrada após quatro temporadas e 52 episódios. Depois disso, Virgil e sua turma desapareceram da mídia brasileira, mas continuaram a fazer participações em revistas em quadrinhos nos EUA.
Aproveitando o acontecimento da DC chamado Os Novos 52, no qual a editora zerou todas suas HQs e trouxe alguns títulos de volta, Super Choque ressurgiu com revista própria, mas com algumas modificações que podem causar certo “estranhamento” aos que assistiram ao desenho animado:
1) Virgil agora é morador de Nova York 2) Mudou de uniforme, 3) Ritchie/Gear, seu melhor amigo, não participa da história, e 4) Ele ganhou um novo poder (não vou contar qual).
Pode-se dizer que Super Choque voltou pra ficar. Sua HQ chegou ao Brasil em agosto pela Panini numa edição especial de 172 páginas contendo as oito primeiras edições americanas de sua nova fase. O preço é meio salgado, mas, ao ler, bate um leve sentimento de nostalgia.
Virgil toma outro bolo: “ela reclamou que eu pareço ligado na tomada…” #foreveralone