A volta dos anos 80: pelo menos oito chow chows morreram pra fazer as perucas da foto
Chegou às lojas em janeiro o DVD de Rock of Ages, filme lançado em junho de 2012 e que fez sucesso na telona. O filme consegue misturar todo o drama pessoal do mundo do rock’n roll da década de 80 com uma ótima dose de comédia.
A história é centrada em Sherrie (Julianne Hough, que, se me permitem o comentário, tem uma das vozes mais chatas que eu já ouvi), menina sonhadora do interior (lê-se: boba), que vai para Los Angeles tentar a sorte como cantora. Porém, logo ao chegar na cidade, é assaltada e socorrida por Drew (Diego Boneta), garçom da boate mais famosa do lugar, a Bourbon, na qual Sherrie passa a trabalhar.
Gerido pelo “coroa” Dennis Dupree (Alec Baldwin) e seu atrapalhado assessor Lonny Barnett (Russell Brand), o Bourbon passa por uma crise financeira e vê no show final do astro Stacee Jaxx (Tom Cruise) com sua banda Arsenal a chance de se salvar da falência.
Tom Cruise, o eterno galã: “moça, tem uma ramela enorme no seu olho”
Destacando-se do conjunto de elenco, as atuações Brand, Paul Giamatti (que interpreta Paul Gill, o empresário de Stacee) e Tom Cruise são brilhantes e engraçadas. O último, aliás, juntamente com seu macaquinho, Hey Man, encarnou o papel como eu jamais pensei que pudesse ser feito, misturando o enigma por trás da mente dos astros do rock aos elementos que levam à degradação dos mesmos, como a bebida e a própria fama. A mistura é engraçadíssima.
Destacam-se também as participações de Catherine Zeta-Jones, como a mulher do prefeito (Bryan Cranston), Patricia Withmore e Mary Blige, que interpreta Constance Sack, jornalista da Rolling Stone que se apaixona por Stacee.
O filme traz interpretações de mais de 20 músicas, entre elas memoráveis sucessos de pop e rock internacionais como Don’t Stop Believin’ (bem melhor que a versão do Glee), I Wanna Know What Love Is e Hit Me With Your Best Shot. Rock of Ages conta com a interpretação de um grande elenco e mostra por que o rock’n roll nunca morrerá. Definitivamente, vale um lugar nas prateleiras.
Só no laquê: “será que consigo ficar igual à Wanda dos Padrinhos Mágicos?”