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Dica TdF – Maze Runner: Correr ou Morrer

Por turma-do-fundao
Atualizado em 4 jul 2018, 20h32 - Publicado em 25 mar 2014, 13h00

marcelly-nascimento

mazerunner

Divulgação

Se você curte suspense, ação e um pouco de terror, não pode perder Maze Runner: Correr ou Morrer (Ed. Vergara e Riba, 426 pgs., R$ 39,90), , o primeiro volume de uma trilogia escrita pelo autor norte-americano James Dashner. A série fez tanto sucesso que vai virar filme: a adaptação estreia em setembro deste ano nos EUA, estrelada por Dylan O’Brien (Teen Wolf), Kaya Scodelario (Skins) e Thomas Sangster (Game of Thrones).

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Num primeiro momento, conhecemos Thomas. Ou, melhor dizendo: não o conhecemos. Ele mal conhece a si mesmo, não se recorda de nada sobre sua vida. Tudo o que sabe é que é colocado em um elevador e que este o leva para um lugar estranho a que chamam de Clareira. A Clareira é o centro de um labirinto de dimensões incomensuráveis e que encerra todo tipo de perigo em seu interior. Thomas recebe, com choque, a notícia de que ali será sua nova casa.

O garoto não está sozinho: junto a ele estão outros garotos de várias idades que ele jamais viu na vida (e provavelmente não lembraria se tivesse visto) e que chegaram à Clareira na mesma situação – a diferença é que todos já estão ali há algum tempo. Thomas não passava do novato digno de pena por sequer ter ideia da nova vida que o aguarda.

Não tarda para que Thomas aceite (na verdade, se conforme) que aquela é sua nova vida. O foco principal de todos os garotos é sobreviver – e, em segundo plano, sair do labirinto, o que parece impossível de acontecer, uma vez que aquele lugar torna a tarefa de sobreviver muito mais difícil. Todos os dias, garotos são enviados para o labirinto para tentar encontrar uma saída – e o retorno de todos não é garantido.

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Thomas, aos poucos, passa a revelar sua personalidade e você se vê em cima do muro: algumas vezes o ama e, em outras, quer matá-lo. Provavelmente, é isso que torna não apenas Thomas, mas todos os personagens da obra, extremamente cativantes: são todos muito humanos. São como eu e você, como os personagens de Michael Grant em Gone – O Mundo Termina Aqui, sujeitos a erros e acertos, a equívocos e até mesmo ao egoísmo.

Não há maniqueísmo, não há vilões nem mocinhos, apenas 40 garotos convivendo no mesmo lugar assustador buscando o mesmo objetivo de sobreviver, todos com a cabeça cheia de dúvidas: por que estão naquele lugar? Quem os enviou? Qual o objetivo? Quem eram antes de chegar? Por que não se lembram de nada? Tudo o que mais desejam é que aquele pesadelo tenha um fim.

Agora conheçamos Teresa. Não citei anteriormente, mas cada um dos 40 garotos da história foi enviado ao longo de 40 meses, um a cada mês. É assim que funciona na Clareira. Teresa chega para quebrar a tradição: ela é enviada no dia seguinte após Thomas ter chegado. Ninguém entende nada, mas todos compreendem que, daquele momento em diante, as coisas irão mudar. Especialmente depois de receberem o recado que ela traz consigo: foi a última a ser enviada pelo elevador. Ela é a Clareana número 41, a única do sexo feminino, e nela a contagem se encerra.

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Antes que você me pergunte: sim, no livro há romance. Mais especificamente, entre Teresa e Thomas – a propósito, ele tem a leve impressão de já conhecê-la, o que acredito ser uma pista importante para que ambos descubram algo sobre seus passados: possuem uma ligação, não sabem exatamente de que tipo, mas possuem. Quanto ao romance, se você tem esperanças de encontrar um casal meloso, doce e extremamente apegado, recomendo que passe longe. Ora, eles estão naquele maldito labirinto sem saber nada sobre si mesmos e lutando para sobreviver dia após dia – o romance que você encontrará será ínfimo. Mas o suficiente para torcer para que os dois fiquem juntos e possam auxiliar um ao outro.

Se você é um leitor ávido de distopias, recomendo Maze Runner. A obra de James Dashner, ainda que não seja caracterizada como uma distopia, segue os mesmos trilhos de Divergente, A Seleção, Jogos Vorazes, etc. Então leia e releia quantas vezes quiser, pois a escrita de Dashner flui com tanta facilidade que você não verá nenhum problema em reler.

Se você gosta de ação, luta por sobrevivência e momentos de tensão que provocam um arrepio na coluna, recomendo a você que entre na livraria mais próxima e não saia de lá sem um exemplar de Maze Runner em mãos.

nota5

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