A Classe Não Está Dispensada (Ed. Rocco, 304 pgs., R$ 34,50) é o segundo livro da série Escola do Medo, da autora Gitty Daneshvari, que já escreveu para o público adulto e estreia escrevendo para os leitores infanto-juvenis.
Nesta nova aventura, os estudantes Madeleine Masterson (medo de insetos), Theodore Bartholomew (medo da morte), Lulu Punchalower (medo de espaços fechados), e Garrison Feldman (medo de água) são convocados pela excêntrica Sra. Wellington, diretora da Escola do Medo, por terem abandonado a escola em segredo no ano anterior, alegando que já estavam curados de seus medos. Porém ainda estavam com eles, e são obrigados a retornarem à escola para que possam curá-los.
Contudo, ao chegarem à escola, descobrem que uma onda de assaltos está sendo feita e que os ladrões estão roubando as perucas da Sra. Wellington, que é uma ex-miss e não vive sem elas. Para completar a situação, uma nova estudante muito irritante chamada Hyacinth Hickleebee-Riyatulle, que tem medo de ficar sozinha e tem um ferret chamado celery como animal de estimação, se matricula na escola, o que aborrece a todos.
Eventualmente, os alunos têm que unir forças com a nova estudante e descobrir quem está por trás dos assaltos. Ao mesmo tempo, eles devem impedir que a existência da escola venha a público e o estabelecimento acabe sendo fechado devido aos métodos nada ortodoxos da Sra. Wellington.
Utilizando como inspiração alguns dos medos que teve quando criança e explicando vários tipos de fobias, Gitty Daneshvari mostra que é possível misturar o medo com o humor em A classe não está dispensada. Além disso, traz a mensagem de que, não importa quem seja, todos têm algum medo.