Dica TdF – 10 filmes para chorar (de rir)

Depois de muito tempo em busca de filmes que me fizessem dar risada, vim compartilhar minha “lista de ouro” com as obras da 7° arte que achei mais engraçadas até hoje. A lista engloba os 10 melhores filmes para quem quer dar risada até sair refrigerante pelo nariz, fazer xixi na calça ou ficar com soluços. Os filmes não estão por ordem de preferência e sim, postos aleatoriamente. Pegue sua pipoca e boa diversão.

1) S.O.S. Mulheres ao Mar

Começando pelo cinema nacional, um dos filmes mais hilários já gravados na terra do HUE é estrelado por Giovanna Antonelli, Fabiula Nascimento e Thalita Carauta. Narra o drama da Adriana, cujo marido a troca por uma atriz. A fim de reconquistar Eduardo, Adriana decide embarcar no mesmo cruzeiro que ele, em companhia de sua irmã e empregada.

Minha grande dúvida foi entender o porquê de uma mulher embarcar em um navio no qual viajava o ex-marido com sua mulher. Apenas para vigiá-lo? E por que o personagem de Gianecchini se apaixonaria por uma mulher com ciúmes fora do normal diante de tudo que ele a viu fazer? Tirando isso, achei que o filme deu bastante destaque para Fabiula e Thalita, que protagonizam muitas das melhores partes da trama.

2) Meu Passado me Condena

Outra comédia que fez sucesso foi o filme Meu Passado me Condena. A trama conta a história do casal Fábio e Miá, casados apenas um mês depois de se conhecerem. A história, que também se passa em um cruzeiro (pelo jeito, está na moda), narra a viagem do casal, na qual reencontram o ex-namorado de Miá (Beto) junto com a ex de Fábio (Laura), que também estão viajando em lua de mel.

O longa é bom na primeira vez que se assiste, depois começa a ficar enjoativo e as piadas perdem a graça. Achei muito dependente de propagandas também.

3) Família do Bagulho

Seguindo o título original We’re The Millers, a “família” Miller é, na verdade, uma armação. Seus integrantes são uma stripper (Jennifer Aniston), um vizinho burro (Will Poulter), uma delinquente juvenil (Emma Roberts) e, por fim, um traficante de drogas (Jason Sudeikis).

David, o traficante, precisa fazer uma venda internacional de drogas e tem a ideia de disfarçar essa turma como uma família para, enfim, seguir viagem e passar pela fronteira sem ser revistado.

O elenco foi muito bem escolhido – todos se encaixaram perfeitamente em seus papeis e justificaram muito bem seus pagamentos. Certamente é um filme divertido e recheado de momentos cômicos.

4) As Bem Armadas

Contando com as grandes atrizes Melissa McCarthy e Sandra Bullock, a história é sobre duas policiais que estão acostumadas a trabalharem sozinhas e devem aprender o valor da parceria. Quando a personagem de Sandra, a bem-sucedida agente do FBI Ashburn, é transferida para o mesmo caso no qual Mullins (McCarthy) está lidando, as duas começam a desenvolver uma relação de amor e ódio.

Eu não me conformo com o nome em português (que foi traduzido de “The Heat”), mas nada que estrague o filme. Na minha opinião, o longa foi um veículo para Melissa McCarthy (sou suspeita para falar dela), que me convenceu de que Mullins realmente existia. Só tive a sensação de que o fim era previsível porque o roteiro seguiu aquele clichê de “prováveis não-amizades se revelam grandes amizades”.

5) Um Parto de Viagem

Devo muito a Todd Philips por ser o diretor de Um Parto de Viagem e de Se Beber Não Case. No filme, vemos o eterno Homem de Ferro, Robert Downey Jr., contracenando com Zach Galifianakis. No aeroporto de Atlanta, os caminhos dos protagonistas se cruzam e, após serem postos na “No fly list” (lista dos que não podem voar), eles devem chegar de carro até Los Angeles antes do nascimento do primeiro filho de Peter (personagem de Robert).

O caminho é longo e os personagens não se conhecem e nem têm nada em comum. Ao longo da jornada, a imaturidade de Ethan (Galifianakis) os causa vários problemas. O filme tem uma pegada muito parecida com a de Se Beber Não Case, até por usar um de seus atores, e isso não o torna muito inovador. Mesmo assim, é um “must see”.

6) Minha Mãe é Uma Peça

O último filme brasileiro altamente recomendado é Minha Mãe é Uma Peça, que fala sobre uma dona de casa, Dona Hermínia, que vai passar uns dias na casa da sua tia e começa a contar histórias sobre seus filhos, que são mostradas por flashbacks.

O que me conquistou nesse filme foi ver a relação da família (tenho muitos parentes e cada um é engraçado do seu jeito). Todas aquelas situações não me pareceram tão absurdas. Vários casos que apareceram no longa já aconteceram comigo e sempre acabam sendo boas histórias para dar risada no domingo.

Vi na Dona Hermínia (interpretada pelo comediante Paulo Gustavo) o resultado de uma mistura da minha mãe, irmã, vó e tias. Porém, em algumas cenas, nem eu ou minha irmã conseguíamos entender o que Paulo Gustavo dizia e, depois que voltávamos para entender a piada, ela não tinha graça.

7) Esposa de Mentirinha

Mais uma comédia com Jennifer Aniston e com uma pegada bem familiar (tanto é que o protagonista é o Adam Sandler). Danny é um cirurgião plástico de sucesso que, depois de ser abandonado em seu casamento, usa sua aliança para se passar por marido maltratado e receber atenção das mulheres.

A família agora é “montada” para, em uma viagem ao Havaí, Danny sustentar a mentira de que está se divorciando e tem dois filhos – mentira esse contada para a professora por quem se apaixona. É uma boa mistura entre comédia e romance (contando que a maior parte romântica é só no finalzinho).

8) Missão Madrinha de Casamento

Muita calma nessa hora, meninos, é feio julgar o livro filme pela capa! Pelo título, pode parecer meloso e sem graça, mas temos novamente a presença da Melissa McCarthy (o que transforma qualquer filme) e de uma das minhas favoritas de Hollywood: Rose Byrne.

Annie (Kristen Wiig) tem que passar sobre seus problemas pessoais para ajudar a melhor amiga de infância, Lillian (Maya Rudolph), a planejar seu casamento. O problema da trama começa quando Annie conhece Helen (Byrne), outra madrinha, que é rica, linda e tem a vida ganha. O que deveria ser um trabalho em conjunto acaba se tornando uma competição que afeta todos.

Me deixei levar totalmente pela história de Annie e, em pouco tempo, eu sentia na pele o que acontecia com a personagem. Tem uma narrativa ímpar que conquista qualquer um. O longa rendeu a Melissa o prêmio de melhor comediante no MTV Movie Awards e o prêmio de Melhor Filme de Comédia do People’s Choice Awards.

9) Anjos da Lei

Mais um filme sobre parceiros policiais improváveis. Depois de sofrer muito nas mãos de Jenko (Channing Tatum) durante o colegial, Schmidt (Jonah Hill) o reencontra na academia de polícia e os dois se tornam parceiros de trabalho.

A dupla recebe a missão de se disfarçar de estudantes da escola local e descobrir quem é o fornecedor de uma nova droga que circula pelas mãos dos jovens. A volta ao colégio se torna a chance de Schmidt ser o garoto popular que ele sempre quis ser.

Admito que queimei a língua ao ver esse filme. Eu o havia subestimado muito e não tinha vontade de ver até que mais de uma pessoa o recomendou. O começo é mais engraçado – depois há um enfoque desnecessário no caso amoroso de Schmidt.

10) Se Beber, Não Case

Fechando a lista com chave de ouro, a franquia conta a história de quatro amigos que se veem em uma viagem para Las Vegas para a despedida de solteiro de Doug (Justin Bartha). Doug, Phil (Bradley Cooper) e Stu (Ed Helms) ganham a companhia de Alan (Zach Galifianakis), o cunhado de Doug. Após serem drogados por Alan, o trio percebe que o noivo sumiu e, ao decorrer do filme, vai descobrindo os absurdos que aconteceram na noite passada.

Depois do sucesso do primeiro filme, foram feitos mais dois, que também valem a pena conferir (mas é melhor assistir na ordem para entender toda trama). Perigo: você vai querer ir para Vegas viver uma aventura assim (só que sem a parte das armas, sequestros e desaparecimentos).

• Anjos da Lei
• jennifer aniston