Revista em casa por apenas R$ 9,90/mês
Continua após publicidade

8 esportes bizarros disputados mundo afora

Por Jessica Soares
Atualizado em 20 ago 2024, 11h16 - Publicado em 25 jun 2013, 19h04

Se você é do tipo que acha o curling um dos esportes mais esquisitos do mundo, pode se preparar para uma surpresa. Varrer o gelo não é nada perto de competições que apostam em misturas inusitadas, tradições curiosas e um bocado de irreverência para acirrar a disputa e animar o público. Confira 8 esportes bizarros disputados mundo afora:

 

1. Boxe-xadrez

014
(
via) (via)

Imagine um duelo nos ringues entre o peso-pesado Mike Tyson e o grande mestre de xadrez Garry Kasparov. Desleal? Não se o russo vencer por xeque-mate antes de levar um cruzado de direita. O boxe-xadrez, mistura louca entre enxadrismo e pugilismo, surgiu quase que de brincadeira – foi o cartunista francês Enki Bilal quem criou o conceito da disputa na graphic novel Froid Équateur, em 1992. Em 2003, o holandês Iepe B. T. Rubingh resolveu levar a ideia inusitada para os ringues e tabuleiros de verdade. E foi bem sucedido, ao criar um torneio cheio de emoção – afinal, em um duelo de boxe-xadrez, nem sempre o mais forte leva o cinturão pra casa. Disputado em 11 rounds alternados entre xadrez e boxe, no duelo o vencedor pode ganhar com um nocaute, um xeque-mate ou por pontos computados. O jogo tem se tornado bastante popular na Alemanha e Reino Unido, onde acontece a maior parte dos torneios, e segue provando a importância de estudar bem os movimentos do adversário.

 

2. Sepaktakraw

023

(via)

Imagine um esporte que misture regras de pontuação semelhantes às do vôlei, com a habilidade do futevôlei, os golpes de caratê, saltos impressionantes e uma bola feita de folhas de palmeira secas. Esse é o Sepaktakraw, esporte inusitado que nasceu na Península da Malásia no século 15 e segue popular no continente asiático. Jogado em uma quadra com o mesmo tamanho da utilizada no badminton, com três jogadores de cada lado da rede, no sepaktakraw é proibido usar as mãos – só pés, joelhos, peito e cabeça podem tocar a bola e arremessá-la para o lado adversário. O resultado é uma partida com ares de coreografia de dança e jogadas emocionantes. Quer aprender? Assista o jogo entre Malásia e Tailândia na final da Copa do Mundo 2011 e comece a praticar:

Continua após a publicidade

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=DMBzrob3cEc?wmode=transparent&fs=1&hl=en&modestbranding=1&loop=0&iv_load_policy=3&showsearch=0&rel=1&theme=dark&w=425&h=344%5D

 

3. Hóquei subaquático

033

(via) (via)

O hóquei no gelo não é muito popular por aqui, mas com certeza você já viu trechos de alguma partida e sabe que, na busca de um gol, a coisa pode ficar um tanto violenta. O que você provavelmente não sabe é que existe uma versão do jogo ainda mais perigosa. Criado na Inglaterra em 1954, o hóquei subaquático é bem parecido com a sua versão no gelo – é só substituir os patins pelo pé de pato e o risco de levar empurrão pelas chances de se afogar. Ops. Para marcar gols, os competidores devem usar um taco plástico ou de madeira do tamanho de uma banana e prender bastante a respiração, claro. A próxima competição mundial da modalidade esportiva acontece no mês de agosto, mas nem adianta ir para a arquibancada – com a ação acontecendo debaixo d’água, o máximo que a torcida consegue ver são ondas e os jogadores emergindo, de tempos em tempos, para pegar um pouco de ar.

Continua após a publicidade

 

4. Buzkashi

044

(via)

Montados em cavalos, os competidores tem um objetivo claro: marcar um gol no adversário. Poderia ser uma simples partida de pólo, não fosse uma pequena diferença – ao invés de bolas, o que deve atravessar a trave é a carcaça de uma vaca ou de uma cabra. Este é o Buzkashi, esporte tradicional da Ásia Central e, principalmente, no Afeganistão.  Se você já acha esquisito demais sair por aí jogando com um animal morto, a coisa fica ainda mais violenta – os jogadores usam chicotes para se defenderem e atacarem os jogadores do outro time.

 

5. Corrida de triciclos

054

Continua após a publicidade

(via Bhautik Joshi)

Em 2013, o Big Wheel Tricycle Race chegou à sua décima terceira edição. Os mais de dez anos de tradição são significativos se levarmos em conta o irreverente formato desta corrida maluca em três rodas. A bordo de um triciclo (sim, igual àquele que você tinha aos 5 anos de idade), os corajosos competidores se aventuram morro abaixo nas ladeiras da cidade de São Francisco (EUA). Todos adultos, claro. Para tornar o esporte/brincadeira mais interessante, vale inclusive se fantasiar – coelhinhos da Páscoa e Mários são figurinhas recorrentes na competição. Quem ultrapassar primeiro a linha de chegada leva toda a glória – e um troféu feito à mão. Parabéns, campeão!

6. Corrida de panquecas

062

(via)

A terça-feira que antecede a Quarta-feira de Cinzas, na tradição cristã, é conhecida em alguns países como “Terça-feira da panqueca”. Se a tradição de comer o alimento na data que vem antes da Quaresma já parece atraente, fica ainda melhor na cidade de Olney (Inglaterra). Por lá, acontece anualmente, desde 1445, a famosa Corrida de Panquecas. Como manda a (um pouco machista) tradição local, só as mulheres participam da curiosa competição. Munidas de frigideira e panqueca e trajando aventais, elas correm para chegar primeiro à Igreja. Chegando lá, devem jogar para a cima a panqueca – e não vale deixar cair.

Continua após a publicidade

 

7. Bossabol

072

(via Saul Nilmen)

A inspiração é brasileira, mas o criador é holandês. Amante do ritmo da Bossa Nova, Filip Eyckmans resolveu criar em 2004 o Bossabol, esporte disputado em uma quadra semelhante à do vôlei de praia – não fosse pelo fato de ser feita de um colchão inflável. Misturando a técnica do vôlei, ginga do futebol e movimentos que lembram a ginástica artística, o jogo conta com duas equipes de quatro jogadores. Entre o armador (que fica em cima de um trampolim) e os jogadores na linha, vence quem fizer primeiro 15 pontos.

 

8. Corrida do queijo

Continua após a publicidade

081

(via) (via)

Este esporte provavelmente faria sucesso em Minas Gerais – onde queijo e montanhas são tão tradicionais quanto na cidade de Gloucester (Inglaterra). Quem quiser se aventurar nesta corrida deve estar preparado para rolar na grama. Do alto de uma montanha é arremessado um queijo Gloucester. Para ganhar a competição (e levar para casa o queijo!) deve-se chegar primeiro ao fim da ladeira. Ao sair rolando, o queijinho pode atingir surpreendentes velocidades de até 110km/h, por isso, é raro que algum dos competidores consiga capturar o fujão antes de chegar à linha de chegada.

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Oferta dia dos Pais

Receba a Revista impressa em casa todo mês pelo mesmo valor da assinatura digital. E ainda tenha acesso digital completo aos sites e apps de todas as marcas Abril.

OFERTA
DIA DOS PAIS

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 9,90/mês

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 9,90/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.