Não, não perdem. Os processos de beatificação e canonização levam bastante tempo – justamente para que não haja dúvida sobre quem faz parte desse grupo. Mas nem sempre foi assim.
O “processo seletivo” atual data do século 13. Antes disso, bispos locais aprovavam santos sem consultar o papa, o que lotou o calendário litúrgico. Em muitos casos, nem sequer havia evidências de que eles tivessem existido.
Para resolver o problema, em 1969, o papa Paulo VI abriu uma investigação. Numa carta apostólica, o pontífice rebaixou diversos santos que provavelmente são lendas, inclusive os favoritos brasileiros Cristóvão e Jorge. Não é proibido venerá-los – longe disso –, mas eles não têm mais uma data oficial: a comemoração é facultativa.
Pergunta de Genilson de Jesus, cidade não mencionada, via e-mail
Fonte: carta apostólica Mysterii Paschalis.
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