Um ímã seria capaz de atrair o ferro em nosso sangue?
Não. Na verdade, um ímã repele ligeiramente o sangue em vez de atraí-lo. Isso é porque o magnetismo não depende só da presença de ferro. Entenda.
Não. Na verdade, um ímã repele ligeiramente o sangue em vez de atraí-lo. Isso é porque a mera presença ou ausência de átomos de ferro não é suficiente para saber como uma substância se comporta perto de um ímã.
Vamos revisar a estrutura de um átomo. Ele é formado por três tipos de partículas: prótons e nêutrons em um núcleo, elétrons flutuando em volta desse núcleo.
Os elétrons gostam de organizar em pares. Se um deles fica sem par, ele se sente solitário – e livre para ser atraído por um campo magnético. Átomos e moléculas com elétrons sem namorado são paramagnéticos e são atraídos levemente por ímãs. Já os átomos e moléculas em que todos os elétrons têm namorado são diamagnéticos e são repelidos de leve por ímãs.
As moléculas que contém ferro no sangue são as hemoglobinas, responsáveis por transportar o oxigênio que você respira. E no estado oxigenado, a hemoglobina tem todos os elétrons pareados. Nada atraente.
As hemoglobinas que não estão carregando oxigênio são paramagnéticas (ou seja, tem alguns elétrons livres e podem ser ligeiramente atraídas). Mas mesmo no sangue venoso – que já forneceu o gás vital aos órgãos e agora está voltando aos pulmões para reabastecer – a prevalência de hemoglobinas oxigenadas ainda é superior a 50%. No balanço final, o diamagnetismo impera.
O vídeo abaixo explora o fenômeno na prática – e mostra o sangue sendo repelido. Mate a curiosidade.
Pergunta de @felipesinoble, via Instagram.
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