Dia das Mães: Assine a partir de 10,99/mês
Imagem Blog

Oráculo

Por aquele cara de Delfos Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Ser supremo detentor de toda a sabedoria. Envie sua pergunta pelo inbox do Instagram ou para o e-mail maria.costa@abril.com.br.

Por que maus motoristas são chamados de barbeiros?

O xingamento é antigo: consta do dicionário desde 1938.

Por Oráculo
Atualizado em 20 ago 2020, 14h18 - Publicado em 2 mar 2017, 18h33

A palavra “barbeiragem” com sentido pejorativo consta do dicionário desde 1938. O termo está relacionado à função histórica do barbeiro.

Até o início do século 19, o ofício abrangia muito mais do que aparar a barba ou cortar o cabelo. Devido à precariedade do acesso à medicina, os barbeiros também ajudavam a arrancar dentes ou a fazer “sangrias” (uma extração de sangue proposital realizada com pacientes, que, acreditava-se na época, tinha algum poder terapêutico).

Até hoje, o branco e o vermelho daqueles “pirulitos” que as barbearias hipster usam na porta dos estabelecimentos representam o sangue e as bandagens.

Como não tinham especialização em procedimentos cirúrgicos, os barbeiros eram um bocado brutos, e uma visita ao médico era algo bem mais traumático do que é hoje. Por isso, eles foram estereotipados como inexperientes e desastrados.

O Brasil importou a expressão de Portugal e, por aqui, ela se popularizou para designar motoristas atrapalhados, que só fazem bobagem no trânsito.

Continua após a publicidade

Fonte: Elisa Battisti, linguista da UFRGS e Ari Riboldi, etimologista e autor do livro O Bode Expiatório.

Pergunta de Marcelo Fassina, Curitiba, PR.

Publicidade

Essa é uma matéria exclusiva para assinantes. Se você já é assinante. faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 5,99/mês
DIA DAS MÃES

Revista em Casa + Digital Completo

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
A partir de 10,99/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a R$ 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.