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Por que algumas pessoas têm o segundo dedo do pé maior que o dedão?

Acredite: até a Estátua da Liberdade é assim.

Por Bela Lobato
31 mar 2025, 10h00

É só uma variação genética. Em geral, inofensiva: só em casos extremos interfere da distribuição do peso do corpo sobre os pés, gerando dores crônicas e outros incômodos. A condição é chamada “pé de Morton”, em homenagem ao médico que a descreveu no começo do século 20, Dudley J. Morton.

Ela acontece quando o metatarso do dedão é menor que o do segundo dedo. “Metatarso” é o nome dos cinco ossos mais longos que correm dentro do seu pé. É na ponta deles que se encaixam as falanges – os ossos dos dedos propriamente ditos. Ou seja: tecnicamente, é o dedão que é menor.

Não há uma proporção certa ou padrão para os dedos do pé, é claro. Mas a maioria das pessoas consegue traçar um arco suave que começa na base do dedão e desce até a base do dedinho. Ter um dedão de Morton, portanto, é um pouco como ser canhoto. 

Com um porém: enquanto os canhotos eram perseguidos, os dedões de Morton sempre foram amados.

Por ser comum em populações balcânicas, do sudeste da Europa (na Bulgária, por exemplo, 45% da população é assim), essa característica era parte do ideal de beleza greco-romano: muitas esculturas e pinturas célebres da história do Ocidente têm dedões curtinhos. A lista inclui a Estátua da Liberdade, o Nascimento de Vênus e a estátua grega do Pugilista em Repouso

Fonte: artigos “Morton’s toe frequency among the Bulgarian population and its association with high arched foot”; “An exploratory study of the relationship between second toe length and androgen-linked behaviors”; “Clinical examination of the foot and ankle” e “Metatarsus atavicus: the identification of a distinct type of foot disorder”.

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