Há evidências de que existam universos paralelos?
Não. Mas eles emergem como uma possibilidade difícil de ignorar dentro dos principais esquemas teóricos da física contemporânea.
Não. Universos paralelos são apenas possibilidades que emergem das duas teorias que os físicos usam atualmente para descrever o Universo, a mecânica quântica e a relatividade geral. As equações dessas teorias são extremamente confiáveis e fazem previsões precisas sobre o mundo real, confirmadas por experimentos de laboratório e observações astronômicas.
Ao longo do século 20, certas maneiras de resolver ou interpretar essas equações levaram repetidamente (e por caminhos diferentes) à previsão de que existem outros universos. Como a matemática faz um trabalho excepcional descrevendo as coisas que são acessíveis a nós, os físicos dão a ela uma chance de descrever também o que não podemos ver – e assim é possível levar a hipótese de universos paralelos a sério, até que apareçam provas do contrário.
Caso o Universo seja infinito, por exemplo – e isso é bastante provável –, todas as configurações de átomos serão forçadas a se repetir em algum momento, e haverá infinitas Terras idênticas à nossa ou muito parecidas, localizadas a distâncias imensas. Viu só? Partindo de uma premissa com boas chances de ser verdadeira, dá até para concluir que existem mundos iguais ao nosso – habitados por cópias nossas.
Quem quiser se aprofundar nesse assunto pode curtir o livro A Realidade Oculta, do físico americano Brian Greene, que a Super já leu e resenhou. Clique aqui.
Pergunta de @paulosantanna_, via Instagram.