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É verdade que gestantes não podem comer peixe cru?

Não podem... em restaurante ruim. Há alimentos mais perigosos para a saúde da grávida e do bebê.

Por Alexandre Carvalho
Atualizado em 16 fev 2023, 13h55 - Publicado em 16 fev 2023, 13h38

Podem, sim. O peixe cru não transmite toxoplasmose, ligada à carne bovina e, principalmente, à de porco, quando mal cozidas. Essa doença, além de provocar aborto, está relacionada ao nascimento de bebês com alterações no tamanho do cérebro e sujeitos a crises de convulsão.

Os sintomas da toxoplasmose na mulher podem ser leves (semelhantes a uma gripe) ou nem aparecerem. Por isso, é importante que todas as gestantes realizem a pesquisa de anticorpos IgG e IgM na primeira consulta de pré-natal. A grávida que tiver somente anticorpos da classe IgG já foi infectada anteriormente e é considerada imune. 

Já as com os anticorpos IgM positivos podem ter tido uma infecção recente, o que exige mais exames para diagnosticar os riscos ao bebê.

O perigo ligado ao peixe cru é a gestante adquirir uma salmonelose, ligada a más condições de preservação do alimento. Essa doença bacteriana pode provocar desde um desarranjo intestinal, incluindo diarreia e vômitos, até desidratação e, nos casos extremos, morte. Mas você só vai ter qualquer tipo de problema se o peixe estiver pessimamente conservado. 

Ou seja, se estiver com desejo de um jantar japonês, a grávida deve escolher um restaurante de confiança, no qual o cuidado com o peixe é mais garantido. 

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Mas é bom evitar…

Queijos artesanais que não passem pelo processo de pasteurização. Há doenças do gado que podem ser transmitidas para o ser humano. A listeriose, por exemplo, é uma infecção bacteriana que, numa gestação, pode estar por trás de abortos. Prefira queijos e laticínios sempre pasteurizados.

Café, só com moderação: duas xícaras por dia, no máximo. Mais do que isso, o café pode provocar taquicardia tanto na mãe quanto no feto. Vale evitar também o clássico cafezinho logo após o almoço, pois os fitatos presentes na bebida podem atrapalhar a absorção de nutrientes importantes na gestação, como o ferro e o cálcio.  

Bebida alcoólica, no primeiro trimestre da gestação, pode interferir na embriogênese, uma fase bem delicada. Depois desse intervalo, um pequeno brinde numa ocasião especial não é problema. Mas o consumo regular de bebida alcoólica pode trazer complicações para a placenta e o feto, de forma a comprometer inclusive o desenvolvimento do bebê.

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Fontes: Dra. Catia Chuba, ginecologista e obstetra; Patrícia Santiago, médica pós-graduada em Nutrologia

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