É possível usar o sangue de uma pessoa que acabou de morrer para doação?
Nem um vampiro aceitaria esse líquido.
Não dá. Logo em seguida ao último suspiro, o organismo começa a ter alterações metabólicas que mudam a composição do sangue. Como variações significativas (e perigosas) nos níveis de glicose e fósforo, por exemplo. Ou seja, não é mais o mesmo fluido de antes. E, mesmo se fosse, a extração não seria viável. Quando o coração para de bater, o sangue não se move mais e começa a coagular nos vasos.
Uma exceção é a de pessoas com morte encefálica, quando o cérebro já não executa mais suas funções, mas a circulação de sangue continua normalmente no corpo. Mas não acontecem transfusões nesses casos por conta de uma questão legal: uma doação de sangue só deve ser feita voluntariamente.
E o que mais importa é a doação de órgãos, vital para quem está nas filas de transplantes. No Brasil, basta a autorização da família. Para evitar dilemas entre seus parentes neste momento tão difícil, de qualquer forma, o Ministério da Saúde aconselha: se você deseja ser doador de órgãos, avise seus familiares.
Fonte: Dr. José Mauro Kutner, hematologista e gerente médico do Departamento de Hemoterapia e Terapia Celular do Hospital Albert Einstein; Dr. Fabiano de Abreu Agrela, biólogo e Pós-PhD em Neurociências.
A criatividade é boa para o cérebro e pode até retardar o envelhecimento
Golfinhos são vistos usando esponjas como chapéus
Papa Leão 14 revela seus quatro filmes favoritos
Por que os incas cavaram milhares de buracos em uma montanha? Estudo traz pistas
Não é preciso água fervendo para o macarrão e outros 8 mitos culinários







