Revista em casa por apenas R$ 9,90/mês
Imagem Blog

Oráculo

Por aquele cara de Delfos Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Ser supremo detentor de toda a sabedoria. Envie sua pergunta pelo inbox do Instagram ou para o e-mail maria.costa@abril.com.br.
Continua após publicidade

Como os cientistas calculam o brilho de um corpo celeste?

Depende: você quer calcular o quão brilhante a estrela parece vista daqui ou quanta luz ela emite de fato?

Por Bruno Vaiano Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
21 abr 2024, 19h00

O que os astrônomos chamam de “brilho” é a magnitude aparente de um corpo, ou seja: o quão brilhante ele parece visto aqui da Terra, e não o quão brilhante ele é de fato. Isso significa que uma estrela enorme e distante pode ter magnitude menor do que uma estrela pequena e próxima – ainda que, na realidade, a estrela maior emita mais luz que a menor. 

Para obter a magnitude aparente, você acopla um aparelho chamado fotômetro ao telescópio e aponta o dito-cujo para o astro. Conforme a luz entra no equipamento, ela gera uma diferença de potencial elétrico – aquela coisa que você mede em volts, como 110 v ou 220 v. No caso de uma estrela, são só alguns milivolts. Quanto mais milivolts, mais brilho, e portanto, menor a magnitude.

Sim, menor. Uma peculiaridade importante é que a escala de magnitude foi feita ao contrário. As estrelas mais brilhantes do céu noturno têm magnitude 1, as menos brilhantes, magnitude 6. E complica mais: como essa é uma escala logarítmica, uma estrela 1 é cem vezes mais brilhante que uma estrela 6 (e não só seis vezes mais brilhante, como seria de se imaginar). 

Depois, para obter a luminosidade real do objeto, é preciso usar outros métodos, que consideram a distância. Mas isso é história para outro Oráculo.

Os equipamentos atuais são extremamente sensíveis a variações no brilho das estrelas. E isso é essencial para várias áreas de pesquisa.  Por exemplo: o principal método de detecção de exoplanetas (planetas que orbitam outras estrelas) é chamado de método de trânsito. Nele, os pesquisadores esperam o planeta passar na frente de sua estrela hospedeira, e então calculam suas características com base na quantidade de luz que ele bloqueia.

Continua após a publicidade

Considere que a Terra tem 12 mil vezes menos área de superfície que o Sol e fica fácil imaginar o quão insignificante é a sombra que um planeta faz. Mesmo asssim, os astrônomos dão conta do recado.

Fonte: livro “Astronomia: uma visão geral do Universo”, da Edusp.

Pergunta de @jessicaolvrr, via Instagram.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Oferta dia dos Pais

Receba a Revista impressa em casa todo mês pelo mesmo valor da assinatura digital. E ainda tenha acesso digital completo aos sites e apps de todas as marcas Abril.

OFERTA
DIA DOS PAIS

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 9,90/mês

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 9,90/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.