Onze seres humanos já nasceram no continente gelado. Oito na base argentina Esperanza; três na base chilena Presidente Eduardo Frei Montalva.
No caso argentino, foi premeditado: em 1978, a ditadura comandada pelo general Videla (1976-79) enviou famílias para lá, incluindo a jovem Silvia Morella de Palma, que estava grávida. Seu filho, Emilio Marcos Palma, foi o primeiro bebê daquelas bandas. A ideia era povoar o continente (!) e torná-lo território hermano. É cada uma…
A atitude zombou claramente do Tratado da Antártica — um acordo firmado em dezembro de 1959 entre 29 países, que visa assegurar algumas regras com relação à ocupação do continente, como a proibição de testes militares.
Às vezes considera-se que a primeira pessoa nascida na Antártica foi a norueguesa Solveig Gunbjørg Jacobsen – ela veio ao mundo em um arquipélago chamado Ilhas Geórgias do Sul, administrado pela Inglaterra. Como esse território é considerado parte da Antártica de acordo com algumas classificações, há quem queira tirar o posto de Emilio. Mas, no continente mesmo, ele é sem dúvida o primeiro.
O Chile, por sua vez, entra no Guinness Book com o primeiro bebê que além de parido foi concebido na Antártida: Juan Pablo Camacho Martíneze, em 1984, foi produto de uma transa um tanto… fria – e nasceu lá mesmo, em meio aos pinguins.
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