Um estudo recente feito pela Universidade de Connecticut, nos EUA, revelou que os secadores de mãos instalados em banheiros masculinos e femininos estão espalhando grandes quantidades de bactérias, incluindo coliformes fecais, nas mãos de quem os usa. A pesquisa, publicada em uma revista de microbiologia aplicada, foi feita a partir da coleta de amostras em placas especializadas expostas a 36 secadores de mãos instalados no campus da universidade. Os cientistas afirmam que colocaram as placas por 30 segundos sob os jatos de ar dos secadores e encontraram entre 18 e 60 colônias de bactérias diferentes em cada placa.
Uma outra pesquisa já dizia que os secadores espalham doenças como a gripe H1N1.
Um dos líderes do estudo, Peter Setlow, afirmou, em entrevista à revista Newsweek, que as fezes são a provável origem das bactérias coletadas nas amostras. Esses microrganismos podem ser espalhados pelo ar principalmente quando as pessoas dão descarga sem abaixar a tampa da privada.
“Os resultados indicam que vários tipos de bactéria, incluindo potenciais patógenos e esporos, podem ser depositados nas mãos expostas a secadores”, apontou a pesquisa. Os cientistas alertam que não foi possível determinar quais microrganismos específicos foram aerolisados pelos secadores e se esses objetos “promovem um grande reservatório de bactérias ou simplesmente assopram uma grande quantidade de ar contaminado por elas”.
Segundo Setlow, as bactérias encontradas nos banheiros provavelmente não representam risco para a saúde humana, mas que o estudo é importante para mostrar como elas podem se espalhar com facilidade pelo ambiente. Os pesquisadores destacaram que os secadores de ar analisados não tinham um filtro de partículas, que seria responsável por diminuir a quantidade de bactérias espalhadas a cada uso.
Com Newsweek