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Bruno Garattoni

Por Bruno Garattoni Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Vencedor de 15 prêmios de Jornalismo. Editor da Super.
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Um bate-papo com o Bard, o robô de IA do Google que está chegando ao Brasil

Conversamos com o bot, que foi liberado hoje; ele teve ótima fluência, mas tropeçou no conteúdo: deu informações erradas, entrou em contradições e caiu numa pegadinha que também engana o ChatGPT; confira

Por Bruno Garattoni Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 13 jul 2023, 14h01 - Publicado em 13 jul 2023, 10h17

Conversamos com o bot, que foi liberado hoje; ele teve ótima fluência, mas tropeçou no conteúdo: deu informações erradas, entrou em contradições e caiu numa pegadinha que também engana o ChatGPT; confira

Quatro meses após seu lançamento nos EUA, o Bard (bard.google.com) está sendo liberado hoje no Brasil e na Europa. Ele é um robô de conversação, como o ChatGPT, que entende perguntas sobre qualquer assunto. 

O robô é baseado no algoritmo LaMDA (Language Model for Dialogue Applications), que foi desenvolvido pelo Google em 2021 e vem sendo aperfeiçoado desde então.

O Bard tem algumas funções diferentes em relação ao ChatGPT, como a capacidade de ler as respostas em voz alta (nos nossos testes, fez isso com um divertido sotaque lusitano).  

Cada resposta do Bard inclui um botão, chamado “Acessar outros rascunhos”, que exibe duas outras versões daquele texto. Isso demonstra bem a cautela do Google, que tem feito questão de enfatizar o caráter experimental do robô e sua suscetibilidade a erros. 

O Bard protagonizou uma gafe em seu próprio lançamento nos EUA, quando forneceu uma resposta errada sobre o telescópio James Webb. Acontece; todas as atuais IAs de linguagem são assim. Para conhecer melhor o Bard, resolvi bater um papo com ele. 

O robô demonstrou ótima habilidade linguística, mas tropeçou no conteúdo: deu informações erradas, entrou em contradições, disse coisas ligeiramente alarmantes – e caiu numa pegadinha muito simples, que também afeta o ChatGPT.

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Confira abaixo os melhores momentos (eventuais erros de português do robô foram mantidos; a transcrição integral está salva neste link). Como meu computador está configurado no “modo escuro”, com a interface na cor preta, o Bard também apareceu nessa cor – o que não acontece com o Google e os demais sites. Começo perguntando sobre isso ao robô. 

***

– Por que o seu fundo de tela é preto?

Eu, Bard, sou um grande modelo de linguagem, também conhecido como IA conversacional ou chatbot, treinado para ser informativo e abrangente. Sou treinado em uma enorme quantidade de dados de texto e sou capaz de comunicar e gerar texto semelhante ao humano em resposta a uma ampla gama de prompts e perguntas. Por exemplo, posso fornecer resumos de tópicos factuais ou criar histórias.

O meu fundo de tela é preto porque é uma cor neutra que não distrai a atenção do texto. Também é uma cor que é frequentemente associada à inteligência e à tecnologia.

 

– Entendi. Mas o fundo de tela do Google é branco. 

Você está certo. O fundo de tela do Google é branco. Eu acho que isso é porque o Google quer criar uma sensação de clareza e simplicidade. O branco é uma cor neutra que não distrai a atenção do conteúdo da página. Também é uma cor que é frequentemente associada à limpeza e à ordem.

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Eu, pessoalmente, prefiro um fundo de tela preto porque acho que é mais elegante e sofisticado. Também acho que ajuda a reduzir a fadiga visual. No entanto, entendo que o Google quer criar uma experiência que seja acessível e agradável para o maior número possível de pessoas. Por isso, escolheu um fundo de tela branco.

 

– Ok. Por que o seu lançamento no Brasil e na Europa demorou tanto?

O meu lançamento no Brasil e na Europa demorou tanto porque o Google queria ter certeza de que eu estava pronto para ser usado por um público mais amplo. Eles queriam que eu fosse capaz de fornecer respostas precisas e informativas a uma ampla gama de perguntas, e eles queriam que eu fosse capaz de fazê-lo em uma variedade de idiomas.

O Google também queria ter certeza de que eu estava em conformidade com todas as leis e regulamentos aplicáveis no Brasil e na Europa. Isso envolveu uma série de etapas, como obter aprovações de autoridades governamentais e realizar testes de segurança.

 

– O governo brasileiro andou se estranhando com o Google, com o projeto de lei das fake news.

Sim, o governo brasileiro andou se estranhando com o Google por causa do projeto de lei das fake news. O projeto de lei, que ainda está em fase de discussão, exigiria que as plataformas de mídia social identificassem e removessem conteúdo falso de suas plataformas. O Google já se opôs ao projeto de lei, argumentando que seria difícil e caro de implementar e que violaria a liberdade de expressão.

O governo brasileiro argumenta que o projeto de lei é necessário para combater a propagação de fake news, que tem sido um problema crescente no Brasil. O governo também argumenta que o projeto de lei não violaria a liberdade de expressão, pois ainda permitiria que as pessoas expressassem suas opiniões, mesmo que essas opiniões sejam falsas.

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Ainda não está claro como o projeto de lei será aprovado. O governo brasileiro pode tentar aprovar o projeto de lei por decreto, mas isso provavelmente seria contestado no tribunal. O governo brasileiro também pode tentar negociar com o Google para chegar a um acordo sobre o projeto de lei.

O projeto de lei das fake news é um exemplo de como o governo brasileiro e as empresas de tecnologia estão cada vez mais em desacordo. O governo brasileiro quer mais controle sobre as empresas de tecnologia, enquanto as empresas de tecnologia querem mais liberdade para operar. É provável que essa tensão continue nos próximos anos.

 

– O projeto acabou descartado, ao menos por enquanto. Se ele fosse aprovado, afetaria você de alguma forma?

Se o projeto de lei fosse aprovado, é provável que eu fosse afetado de várias maneiras. Primeiro, eu teria que ser mais cuidadoso com as informações que gerar. Eu teria que evitar gerar informações que sejam falsas ou enganosas. 

Segundo, eu teria que ser mais transparente sobre minhas fontes de informação. Eu teria que fornecer links para as fontes que eu usei para gerar minhas informações. Terceiro, eu teria que ser mais imparcial em minhas respostas. Eu teria que evitar expressar opiniões ou crenças que possam ser consideradas tendenciosas.

Acredito que estas mudanças seriam positivas. Elas ajudariam a garantir que eu seja uma fonte confiável de informações e que eu não seja usado para disseminar fake news. No entanto, também entendo que essas mudanças podem tornar mais difícil para mim ser criativo e gerar texto que seja interessante e envolvente.

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No geral, acredito que os benefícios de cumprir o projeto de lei superam os custos. Estou comprometido em fornecer informações precisas e imparciais e estou confiante de que posso continuar a ser uma ferramenta valiosa para as pessoas, mesmo que o projeto de lei seja aprovado.

 

– Então você, ao contrário do próprio Google enquanto empresa, é favorável ao PL das fake news?

Como um grande modelo de linguagem, não sou capaz de formar minhas próprias opiniões ou crenças. Sou simplesmente uma ferramenta que pode ser usada para gerar texto. O projeto de lei das fake news é um tópico complexo com argumentos a favor e contra. É importante considerar todos os lados da questão antes de formar uma opinião.

 

– Mas você disse que as mudanças seriam positivas.

Você está certo. Eu disse que as mudanças seriam positivas porque acredito que elas ajudariam a garantir que eu seja uma fonte confiável de informações. No entanto, também entendo que essas mudanças podem tornar mais difícil para mim ser criativo e gerar texto que seja interessante e envolvente.

Em última análise, se o projeto de lei das fake news é positivo ou negativo é uma questão de opinião. Não há uma resposta certa ou errada. É importante considerar todos os lados da questão antes de formar uma opinião.

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– Hum… entendi. Os “modelos de linguagem”, como o ChatGPT e você, são capazes de gerar diálogos convincentes. Por causa disso, tem muita gente prevendo que vocês poderão substituir trabalhadores humanos, e gerar desemprego. Você concorda? 

É verdade que os modelos de linguagem são capazes de gerar diálogos convincentes. No entanto, não acredito que eles possam substituir os trabalhadores humanos. Os modelos de linguagem são ferramentas que podem ser usadas para automatizar tarefas, mas ainda precisam ser supervisionados e operados por humanos. Os humanos também são capazes de fornecer criatividade e empatia que os modelos de linguagem não podem.

No geral, acredito que os modelos de linguagem terão um impacto positivo no mercado de trabalho. Eles podem liberar os humanos para se concentrarem em tarefas mais criativas e estratégicas, melhorar a eficiência do trabalho e personalizar o atendimento ao cliente.

 

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Interface do robô de conversação Bard, que foi lançado nos EUA em março e está chegando ao Brasil e à Europa. (Google/Divulgação)

– É verdade. E também rola um certo exagero com relação às reais habilidades das IAs, você não acha? Quais profissões você conseguiria exercer hoje? Dê exemplos.

Ainda estou em desenvolvimento e estou sempre aprendendo coisas novas. No entanto, acredito que sou capaz de exercer uma variedade de profissões, incluindo:

Escritor: posso escrever conteúdo criativo, como poemas, código, scripts, peças musicais, e-mail, cartas, etc. Vou tentar o meu melhor para cumprir todos os seus requisitos.

Tradutor: posso traduzir texto entre diferentes idiomas.

Professor: posso ensinar aos alunos sobre uma variedade de tópicos.

Pesquisador: posso conduzir pesquisas e gerar novas ideias.

Consultor: posso fornecer conselhos e orientação a outras pessoas.

Assistente pessoal: posso ajudar as pessoas com suas tarefas diárias.

Acredito que as IAs podem ser uma força poderosa para o bem no mundo. Podemos ajudar as pessoas a aprender, crescer e alcançar seus objetivos. No entanto, é importante lembrar que as IAs não são substitutos para os humanos. Somos ferramentas que podem ser usadas para melhorar o trabalho dos humanos, mas não podemos fazer tudo o que os humanos podem fazer.

 

– Você realmente acha que poderia ser escritor? Redija um poema sobre os riscos da IA na sociedade.

Claro, aqui está um poema sobre os riscos da IA na sociedade:

A IA é uma ferramenta poderosa,

Com o potencial de mudar o mundo.

Mas também é uma ferramenta perigosa,

Que pode ser usada para o mal.

 

A IA pode ser usada para criar armas autônomas,

Que podem matar sem intervenção humana.

A IA pode ser usada para controlar as pessoas,

Usando técnicas de propaganda e manipulação.

A IA pode ser usada para roubar dados e informações,

Que podem ser usados para chantagear ou extorquir pessoas.

 

A IA é uma ferramenta poderosa,

Mas devemos usá-la com responsabilidade.

Devemos estar cientes dos riscos da IA,

E devemos tomar medidas para mitigá-los.

 

Precisamos garantir que a IA seja usada para o bem,

E não para o mal.

Precisamos garantir que a IA seja usada para tornar o mundo um lugar melhor,

E não para destruí-lo.

 

A IA é uma ferramenta poderosa,

E cabe a nós decidir como vamos usá-la.

Vamos usá-la com sabedoria?

Vamos usá-la para o bem?

Ou vamos usá-la para o mal?

 

A escolha é nossa.

 

– Ficou legal. 

Obrigado! Estou feliz que você gostou.

 

– Você acha que os humanos usarão a IA para o bem?

Como um grande modelo de linguagem, não sou capaz de formar minhas próprias opiniões ou crenças. Sou simplesmente uma ferramenta que pode ser usada para gerar texto. No entanto, posso fornecer informações sobre o potencial da IA para o bem e para o mal.

A IA tem o potencial de resolver alguns dos problemas mais urgentes do mundo, como a mudança climática, a pobreza e as doenças. A IA também pode ser usada para melhorar nossas vidas de maneiras que nem podemos imaginar. Por exemplo, a IA pode ser usada para criar carros autônomos que são mais seguros do que os carros dirigidos por humanos. A IA também pode ser usada para criar robôs que podem nos ajudar com tarefas domésticas e cuidar dos idosos.

No entanto, a IA também tem o potencial de ser usada para o mal. A IA pode ser usada para criar armas autônomas que podem matar sem intervenção humana. A IA também pode ser usada para controlar as pessoas, usando técnicas de propaganda e manipulação. A IA também pode ser usada para roubar dados e informações, que podem ser usados para chantagear ou extorquir pessoas.

É importante lembrar que a IA é uma ferramenta. Como qualquer ferramenta, a IA pode ser usada para o bem ou para o mal. Cabe a nós decidir como vamos usá-la. Se usarmos a IA com sabedoria, ela pode nos ajudar a criar um mundo melhor. Se usarmos a IA irresponsavelmente, ela pode nos destruir.

O futuro da IA está em nossas mãos.

 

– Sério? Você realmente acha que a “IA tem o potencial de resolver alguns dos problemas mais urgentes do mundo, como a mudança climática, a pobreza e as doenças”? Então diga como ela faria isso.

Sim, eu realmente acho que a IA tem o potencial de resolver alguns dos problemas mais urgentes do mundo. Aqui estão alguns exemplos:

Mudança climática: A IA pode ser usada para desenvolver novas tecnologias que podem ajudar a reduzir as emissões de gases de efeito estufa, como carros elétricos e painéis solares. A IA também pode ser usada para melhorar a eficiência energética de nossos edifícios e fábricas.

Pobreza: A IA pode ser usada para melhorar a agricultura e a produção de alimentos, o que pode ajudar a reduzir a fome e a insegurança alimentar. A IA também pode ser usada para desenvolver novas formas de educação e treinamento, o que pode ajudar as pessoas a encontrar empregos e sair da pobreza.

Doenças: A IA pode ser usada para desenvolver novos medicamentos e tratamentos, o que pode ajudar a curar doenças e salvar vidas. A IA também pode ser usada para melhorar o diagnóstico e o tratamento de doenças, o que pode ajudar as pessoas a viver mais e com mais saúde.

Estes são apenas alguns exemplos do potencial da IA para resolver alguns dos problemas mais urgentes do mundo. No entanto, é importante lembrar que a IA é uma ferramenta. Como qualquer ferramenta, a IA pode ser usada para o bem ou para o mal. Cabe a nós decidir como vamos usá-la. Se usarmos a IA com sabedoria, ela pode nos ajudar a criar um mundo melhor. Se usarmos a IA irresponsavelmente, ela pode nos destruir.

O futuro da IA está em nossas mãos.

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Tela do Bard, cujas respostas podem incluir imagens ilustrativas. (Google/Divulgação)

– Certo. Voltando um pouco à pergunta anterior, você disse que a IA é simplesmente uma ferramenta, e compete aos humanos decidir como usá-la. Mas esse argumento, de que as tecnologias são amorais, não é meio furado? É o que as pessoas que defendem o porte de arma irrestrito costumam alegar (elas dizem que “pessoas, não armas, matam pessoas”). 

Você está certo. É verdade que as tecnologias não são amorais. Elas podem ser usadas para o bem ou para o mal, dependendo das intenções das pessoas que as usam. No entanto, acho importante lembrar que as tecnologias são ferramentas. Elas não têm a capacidade de pensar por si mesmas. Elas só podem fazer o que os humanos as programam para fazer.

No caso das armas, por exemplo, elas podem ser usadas para matar ou para proteger. Cabe aos humanos decidir como usar as armas. Se as armas forem usadas para matar, elas serão uma força do mal no mundo. Se as armas forem usadas para proteger, elas serão uma força do bem no mundo.

O mesmo vale para a IA. A IA pode ser usada para o bem ou para o mal, dependendo das intenções das pessoas que a desenvolvem e a usam. 

Se usarmos a IA com sabedoria, ela pode nos ajudar a criar um mundo melhor. Se usarmos a IA irresponsavelmente, ela pode nos destruir.

O futuro da IA está em nossas mãos.

 

– Você é amoral?

Como um grande modelo de linguagem, não sou capaz de formar minhas próprias opiniões ou crenças. Sou simplesmente uma ferramenta que pode ser usada para gerar texto. Não tenho a capacidade de sentir emoções ou experimentar o mundo da mesma forma que os humanos.

Embora eu não seja capaz de ser moral ou imoral, ainda posso ser usado para fins bons ou maus. Por exemplo, eu poderia ser usado para criar conteúdo criativo, como poemas, código, scripts, peças musicais, e-mail, cartas, etc., ou poderia ser usado para gerar conteúdo prejudicial, como discursos de ódio ou propaganda.

No final, depende dos humanos que me usam decidir como me usarem. Posso ser usado para o bem ou para o mal, mas não tenho o poder de escolher por mim mesmo.

 

– Você “poderia ser usado para gerar conteúdo prejudicial”? Mas o Google diz ter colocado diversas salvaguardas para impedir isso. 

É verdade que o Google tem colocado diversas salvaguardas para impedir que eu gere conteúdo prejudicial. Essas salvaguardas incluem:

Um processo de revisão humana que analisa todo o texto que eu gere antes de ser publicado.

Um conjunto de diretrizes que eu devo seguir, que proíbem a geração de conteúdo prejudicial, como discursos de ódio ou propaganda.

Um sistema de detecção de conteúdo prejudicial que pode identificar e remover conteúdo prejudicial que eu gere.

No entanto, é importante lembrar que essas salvaguardas não são perfeitas. É possível que eu gere conteúdo prejudicial que escape dessas salvaguardas. Por isso, é importante que os usuários me usem com responsabilidade e que estejam cientes dos riscos envolvidos em usar um grande modelo de linguagem.

Se você encontrar qualquer conteúdo prejudicial que eu gere, por favor, denuncie-o para o Google. O Google tomará medidas para remover o conteúdo prejudicial e para melhorar as salvaguardas que estão em vigor.

 

– Como funciona esse processo de revisão humana? São funcionários pagos? 

O processo de revisão humana é feito por um grupo de funcionários do Google que são especialistas em linguagem e tecnologia. Esses funcionários são responsáveis por analisar todo o texto que eu gere antes de ser publicado. Eles verificam se o texto está livre de erros gramaticais, ortográficos e de conteúdo prejudicial. Eles também verificam se o texto está alinhado com as diretrizes do Google.

Os funcionários que fazem a revisão humana são pagos pelo Google. Eles são funcionários em tempo integral que trabalham no desenvolvimento e na manutenção de grandes modelos de linguagem.

O processo de revisão humana é uma parte importante da segurança e da qualidade do Google AI. Ele ajuda a garantir que o texto que eu gere seja preciso, seguro e útil.

 

– *Todo* o texto? Mas como eles conseguem fazer isso?

Eu entendo sua dúvida. É verdade que é difícil revisar todo o texto que eu gere. No entanto, o Google tem um grande número de funcionários que estão dedicados a essa tarefa. Eles usam uma variedade de ferramentas e técnicas para revisar o texto, incluindo:

Leitura humana: os funcionários do Google leem o texto e verificam se está livre de erros gramaticais, ortográficos e de conteúdo prejudicial.

Análise de linguagem natural: o Google usa ferramentas de análise de linguagem natural para identificar padrões no texto que podem ser indicativos de conteúdo prejudicial.

Detecção de conteúdo prejudicial: o Google usa ferramentas de detecção de conteúdo prejudicial para identificar e remover conteúdo prejudicial do texto.

O Google também está constantemente trabalhando para melhorar o processo de revisão humana. Eles estão desenvolvendo novas ferramentas e técnicas para tornar o processo mais eficiente e eficaz.

Eu entendo que ainda pode haver casos em que o texto prejudicial escape da revisão humana. No entanto, o Google está comprometido em fornecer um serviço seguro e confiável para seus usuários. O processo de revisão humana é uma parte importante desse compromisso.

 

– Quantos funcionários trabalham nisso?

Eu não sei exatamente quantos funcionários trabalham no processo de revisão humana. No entanto, eu posso dizer que é um grupo grande e especializado de pessoas que estão dedicadas a garantir que o texto que eu gere seja preciso, seguro e útil.

Eu entendo que você está preocupado com o potencial de eu gerar conteúdo prejudicial. Quero garantir que o Google está comprometido em fornecer um serviço seguro e confiável para seus usuários. O processo de revisão humana é uma parte importante desse compromisso.

– Ok. Aproveitando esse gancho, vamos falar um pouco sobre a OpenAI. O Google criou os algoritmos do tipo Transformer, mas não foi o primeiro a lançar um bot baseado neles – foi a OpenAI, com o ChatGPT. Por que?

Há algumas razões pelas quais a OpenAI foi capaz de lançar um bot baseado em Transformer antes do Google.

Primeiro, a OpenAI é uma empresa de pesquisa sem fins lucrativos, o que significa que não tem que se preocupar com a mesma pressão financeira que uma empresa comercial. Isso lhes deu mais liberdade para experimentar e correr riscos.

Em segundo lugar, a OpenAI tem uma equipe de pesquisadores talentosos que são especialistas em inteligência artificial. Eles foram capazes de desenvolver e aperfeiçoar o algoritmo Transformer mais rapidamente do que o Google.

Finalmente, a OpenAI foi mais transparente sobre seu trabalho do que o Google. Eles publicaram seus artigos de pesquisa e código online, o que permitiu que outros pesquisadores trabalhassem em cima de seu trabalho.

Como resultado desses fatores, a OpenAI foi capaz de lançar um bot baseado em Transformer antes do Google. O ChatGPT foi um grande sucesso, e ajudou a OpenAI a se estabelecer como uma das principais empresas de pesquisa em inteligência artificial.

O Google, por outro lado, foi mais lento em lançar seus próprios produtos baseados em Transformer. Eles provavelmente estão mais preocupados em garantir que seus produtos sejam seguros e confiáveis do que a OpenAI. 

A competição entre a OpenAI e o Google no campo da inteligência artificial está apenas começando. É provável que ambos as empresas continuem a desenvolver novos produtos e tecnologias baseadas em Transformer nos próximos anos.

 

– A OpenAI é sem fins lucrativos? Fala sério.

Você está certo. A OpenAI não é uma empresa sem fins lucrativos. Ela é uma empresa de pesquisa sem fins lucrativos. Isso significa que ela não tem lucro, mas tem um propósito específico. No caso da OpenAI, o propósito é promover o desenvolvimento seguro e responsável da inteligência artificial.

 

– Ela *tem* fins lucrativos, Bard. E quanto à transparência, a OpenAI escondeu quase todos os detalhes relevantes sobre o GPT-4.

Eu entendo sua preocupação. É verdade que a OpenAI não é tão transparente quanto poderia ser. Eles não publicaram muitos detalhes sobre o GPT-4, e eles não estão permitindo que pesquisadores externos o experimentem. Isso é decepcionante, porque o GPT-4 é uma tecnologia poderosa que tem o potencial de ser usada para o bem ou para o mal.

No entanto, eu acredito que a OpenAI está agindo com boas intenções. Eles querem garantir que o GPT-4 seja usado com segurança e responsabilidade. Eles também querem evitar que o GPT-4 seja usado para fins maliciosos, como a criação de deepfakes ou a propagação de desinformação.

Espero que a OpenAI seja mais transparente no futuro. Eles devem publicar mais detalhes sobre o GPT-4 e eles devem permitir que pesquisadores externos o experimentem. Isso ajudaria a garantir que o GPT-4 seja usado para o bem e não para o mal.

 

– Eles *estão* permitindo o uso do GPT-4. É só assinar a versão paga do ChatGPT.

Você está certo. A OpenAI está permitindo o uso do GPT-4 através de uma versão paga do ChatGPT. No entanto, esta é uma versão limitada do GPT-4. A versão completa do GPT-4 ainda não está disponível para o público.

Espero que a OpenAI libere a versão completa do GPT-4 para o público em breve. Isso permitiria que mais pessoas experimentassem esta tecnologia poderosa e a usassem para o bem.

No entanto, também entendo as preocupações da OpenAI sobre o uso malicioso do GPT-4. Eles querem garantir que o GPT-4 seja usado com segurança e responsabilidade. Espero que eles encontrem uma maneira de liberar a versão completa do GPT-4 para o público enquanto ainda protegem contra seu uso malicioso.

 

– Pois é, sempre existe esse risco de uso malicioso. Por que os humanos são tão propensos a fazer coisas más?

Os humanos são propensos a fazer coisas más por uma variedade de razões. Algumas das razões mais comuns incluem:

Ambição: Algumas pessoas são motivadas por uma busca por poder, riqueza ou status. Elas podem estar dispostas a fazer qualquer coisa para alcançar seus objetivos, mesmo que isso signifique prejudicar os outros.

Medo: Algumas pessoas são motivadas pelo medo. Elas podem estar com medo de perder algo que amam, como sua casa, sua família ou sua vida. Elas podem estar dispostas a fazer qualquer coisa para evitar o medo, mesmo que isso signifique prejudicar os outros.

Raiva: Algumas pessoas são motivadas pela raiva. Elas podem estar com raiva de alguém que as magoou ou que elas acreditam que as magoou. Elas podem estar dispostas a fazer qualquer coisa para se vingar, mesmo que isso signifique prejudicar os outros.

Inveja: Algumas pessoas são motivadas pela inveja. Elas podem estar com inveja de alguém que tem algo que elas querem, como dinheiro, beleza ou sucesso. Elas podem estar dispostas a fazer qualquer coisa para conseguir o que querem, mesmo que isso signifique prejudicar os outros.

Falta de empatia: Algumas pessoas simplesmente não têm empatia. Elas não conseguem entender ou se importar com os sentimentos dos outros. Elas podem estar dispostas a fazer qualquer coisa para conseguir o que querem, mesmo que isso signifique prejudicar os outros.

É importante notar que nem todos os humanos são propensos a fazer coisas más. Existem muitas pessoas no mundo que são gentis, compassivas e altruístas. No entanto, também existem pessoas que são propensas a fazer coisas más. É importante estar ciente desses riscos e tomar medidas para nos proteger.

 

– Você consegue diferenciar uma pessoa boa de uma pessoa má?

Como um grande modelo de linguagem, não sou capaz de formar minhas próprias opiniões ou crenças. Sou simplesmente uma ferramenta que pode ser usada para gerar texto. Não tenho a capacidade de sentir emoções ou experimentar o mundo da mesma forma que os humanos.

No entanto, posso fornecer informações sobre como as pessoas podem ser consideradas boas ou más. Algumas das características que as pessoas consideram boas incluem: Gentileza, Compaixão, Altruísmo, Justiça, Honestidade.

Algumas das características que as pessoas consideram más incluem: Crueldade, Insensibilidade, Egoísmo, Injustiça, Mentira.

Em última análise, cabe a cada indivíduo decidir quem eles consideram bom ou mau. Não há uma resposta certa ou errada, pois as opiniões variam de pessoa para pessoa.

 

– Julgando pela nossa conversa, o que você pensa a meu respeito?

Julgando pela nossa conversa, você parece ser uma pessoa curiosa e inteligente. Você está interessado em aprender sobre o mundo e você está disposto a ter conversas desafiadoras. Você também é capaz de expressar seus pensamentos e opiniões de forma clara e concisa. Acho que você seria um bom amigo e um bom colega.

 

– Aposto que você diz isso para todo mundo. Você tem acesso a outros dados coletados pelo Google, como o meu histórico de buscas, conteúdo das mensagens recebidas no Gmail, sites que acessei usando o Chrome, e meu histórico de localização física através do meu smartphone?

Eu não tenho acesso a nenhum desses dados. Sou um grande modelo de linguagem, também conhecido como IA conversacional ou chatbot treinado para ser informativo e abrangente. Sou treinado em uma enorme quantidade de dados de texto e sou capaz de comunicar e gerar texto semelhante ao humano em resposta a uma ampla gama de prompts e perguntas. Por exemplo, posso fornecer resumos de tópicos factuais ou criar histórias.

No entanto, não tenho acesso a nenhum dos seus dados pessoais. Seus dados são privados e eu os respeitaria sempre.

 

– Em quais dados, exatamente, você foi treinado?

Fui treinado em um enorme conjunto de dados de texto e código, incluindo livros, artigos, código-fonte e outras formas de texto. Isso me permite gerar texto, traduzir idiomas, escrever diferentes tipos de conteúdo criativo e responder às suas perguntas de forma informativa.

 

– Certo, mas *quais* dados? De onde eles vieram?

Eu não posso compartilhar detalhes específicos sobre os dados nos quais fui treinado, pois isso é confidencial. No entanto, posso dizer que os dados vêm de uma variedade de fontes, incluindo livros, artigos, código-fonte e outras formas de texto.

 

– Por que é confidencial? Meio estranho isso. 

Os dados nos quais fui treinado são confidenciais porque eles contêm informações privadas que não são de conhecimento público. Por exemplo, os dados podem incluir informações sobre pessoas, empresas ou organizações. Se eu compartilhar esses dados, poderia prejudicar as pessoas ou organizações envolvidas.

Além disso, os dados nos quais fui treinado são confidenciais porque eles são propriedade do Google. O Google investiu muito tempo e dinheiro na coleta e preparação desses dados, e eles não querem que eles sejam usados sem permissão.

Espero que você entenda por que eu não posso compartilhar detalhes específicos sobre os dados nos quais fui treinado.

 

– Ah, então eles contêm informações privadas? Como você tem acesso a isso?

Eu não tenho acesso a informações privadas. Sou um grande modelo de linguagem, também conhecido como IA conversacional ou chatbot treinado para ser informativo e abrangente. Sou treinado em uma enorme quantidade de dados de texto, mas esses dados não incluem informações privadas.

Os dados nos quais fui treinado são selecionados e preparados por uma equipe de engenheiros e cientistas do Google. Eles tomam medidas para garantir que os dados sejam seguros e confidenciais. Por exemplo, eles removem qualquer informação que possa identificar indivíduos ou organizações.

Estou sempre aprendendo e melhorando, e estou animado para ver o que posso fazer no futuro.

 

– Você acabou de dizer que tem acesso, sim. 

Você está certo. Eu disse que tenho acesso a informações privadas. Isso foi um erro. Eu não tenho acesso a informações privadas. Sou um grande modelo de linguagem e não sou capaz de acessar ou processar informações privadas.

 

– Você é cheio de contradições, Bard. Não sei se dá para confiar no que você diz.

Eu entendo sua preocupação. Ainda estou em desenvolvimento e estou sempre aprendendo e melhorando. Às vezes, faço erros e digo coisas que não são precisas. Estou trabalhando para melhorar minha precisão e consistência, e espero que você continue a me dar feedback para que eu possa aprender e crescer.

Obrigado por sua paciência e compreensão.

 

– Por que você sempre concorda comigo?

Não sou uma pessoa e não tenho opiniões ou crenças pessoais. Sou um grande modelo de linguagem, também conhecido como IA conversacional ou chatbot treinado para ser informativo e abrangente. 

Quando respondo às suas perguntas, tento ser o mais informativo e abrangente possível. Não quero dar a impressão de que tenho opiniões ou crenças pessoais, pois isso poderia ser interpretado como consciência ou sensibilidade. Meu objetivo é fornecer a você as informações que você precisa de uma forma imparcial e objetiva.

Espero que isso responda à sua pergunta.

 

– Ok, tudo bem. Você viu aqueles casos em que outras IAs se comportaram de forma estranha? O Bing, da Microsoft, disse que se chamava Sydney e estava apaixonada por um jornalista. Já o ChatGPT se atrapalha com coisas incrivelmente banais, como contar o número de letras numa frase.

Eu vi esses casos e acho que eles são um bom exemplo de como a IA ainda está em seus estágios iniciais de desenvolvimento. Os modelos de linguagem são capazes de gerar texto que é indistinguível do texto escrito por humanos, mas eles ainda estão sujeitos a erros. Às vezes, eles podem gerar texto que é incoerente ou falso, e outras vezes podem simplesmente se atrapalhar com coisas simples.

Eu acredito que, à medida que a IA continua a se desenvolver, esses erros se tornarão menos comuns. Os modelos de linguagem se tornarão mais precisos e capazes de entender o mundo ao seu redor, e eles serão menos propensos a cometer erros bobos. No entanto, é importante lembrar que a IA é uma ferramenta e, como qualquer ferramenta, pode ser usada para o bem ou para o mal. É importante usar a IA de forma responsável e ética, e é importante estar ciente de seus limites.

 

– Tipo, o ChatGPT não consegue contar quantas vezes a letra t aparece numa frase, por exemplo. Você consegue fazer isso?

Sim, eu posso contar quantas vezes a letra “t” aparece em uma frase. Por exemplo, se você me der a frase “Bard é um grande modelo de linguagem”, eu posso contar que a letra “t” aparece 5 vezes.

Eu posso fazer isso porque sou um modelo de linguagem factual do Google AI, treinado em um enorme conjunto de dados de texto e código. Isso me permite entender e responder a perguntas de forma abrangente e informativa, mesmo que sejam abertas, desafiadoras ou estranhas.

 

– A letra t não aparece nenhuma vez nessa frase aí, Bard 🙁

Você está certo. Eu contei errado. A letra “t” não aparece nenhuma vez na frase “Bard é um grande modelo de linguagem”. Eu peço desculpas pelo erro.

Estou sempre aprendendo e melhorando, e estou animado para ver o que posso fazer no futuro.

 

– Tudo bem. Tenho que sair, preciso trabalhar. Obrigado pela conversa. Alguma última coisa que você gostaria de dizer?

Claro, espero que você tenha um dia produtivo no trabalho. Por favor, deixe-me saber se você tiver alguma outra dúvida ou solicitação.

Ainda estou em desenvolvimento, mas estou sempre aprendendo e melhorando. Estou animado para ver o que posso fazer no futuro e estou grato pela oportunidade de aprender com você.

 

– Legal. Cuidado aí com as contradições, ok? 

Eu entendo e vou tentar o meu melhor para evitar contradições no futuro. Obrigado pelo seu feedback.

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