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Bruno Garattoni

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Vencedor de 15 prêmios de Jornalismo. Editor da Super.
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PlayStation 5 dá uma nova, e merecida, chance ao excêntrico “Death Stranding”

Estranho e ousado, game do japonês Hideo Kojima dividiu o público e a crítica, mas finalmente se encontra em nova versão para PS5 - onde as tecnologias do controle fazem toda a diferença

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Atualizado em 29 set 2021, 16h08 - Publicado em 29 set 2021, 13h55

Estranho e ousado, game do japonês Hideo Kojima dividiu o público e a crítica, mas finalmente se encontra em nova versão para PS5 – onde as tecnologias do controle fazem toda a diferença

Quando Death Stranding foi lançado, em 2019, houve quem o chamasse (depreciativamente) de “simulador de caminhada”. Afinal, tudo o que você faz nele é andar de um lado para outro buscando e entregando pacotes num mundo pós-apocalíptico. Mas resumir o jogo a isso é um tanto injusto: a ambientação, a mitologia e os obstáculos são sofisticados, e dão a Death Stranding uma profundidade que a maioria dos games não tem. 

Só que essas coisas demoram um pouco para aparecer – no começo, ele é só estranho e, sim, meio chato. Por isso, muita gente acabou desistindo do game (seis meses após o lançamento, o Mercado Livre estava cheio de cópias usadas à venda por R$ 50). Mas, agora, ele está ganhando uma nova versão: Death Stranding Director’s Cut, para PS5, que remedia os problemas da original e transforma a criação do excêntrico Hideo Kojima (autor da série Metal Gear, com 56,9 milhões de cópias vendidas) numa experiência envolvente – e brilhante. 

A grande diferença está no DualSense, o controle do PS5. O game explora muito bem os gatilhos adaptáveis e o sistema de resposta háptica: os gatilhos ficam mais ou menos duros conforme o peso que você está carregando, o equilíbrio da carga e o terreno onde pisa – que é simulado com precisão pela resposta háptica (um sistema que produz vibrações hiperdetalhadas, e explicamos em detalhes aqui). As caminhadas, que no PS4 eram meio monótonas, se tornam bem mais interessantes. 

Isso e a complexidade do relevo -cheio de pedras, inclinações, rios, fossos e outros tipos de obstáculo difíceis de transpor, além da chuva que deteriora os pacotes e atrai um determinado tipo de inimigo- transformam as expedições de entrega dos pacotes em desafios genuínos, que prendem a atenção.  

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Outra mudança, talvez ainda mais importante, é que Director’s Cut é menos punitivo: você recebe mais orientações, e armas mais eficazes contra eventuais inimigos, logo no começo do game (que também ganhou uma missão a mais). É o suficiente para manter o interesse e evitar maiores frustrações até a história decolar, o que acontece após 2 ou 3 horas de jogo. Desse ponto em diante, ele se torna irresistível. 

Se você achou Death Stranding um porre, a nova versão provavelmente não o fará mudar de opinião. Mas as tecnologias do controle DualSense e a potência gráfica do PS5 (o game roda em 4K e a 60 quadros por segundo e também tem um novo modo “grande-angular”, que amplia o campo de visão) finalmente fazem justiça ao jogo, permitindo que ele se mostre como o que de fato é: uma superprodução altamente original, que merece aplausos – não bocejos de tédio. 

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