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Bruno Garattoni

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Vencedor de 15 prêmios de Jornalismo. Editor da Super.

Baterias de silício-carbono devem transformar os smartphones em 2025; veja por que

Elas oferecem capacidade energética bem maior, de até 6.500 mAh, e também podem dar origem a uma onda de celulares ultrafinos

Por Bruno Garattoni Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
20 jan 2025, 16h00

Nos últimos meses, as marcas chinesas de smartphone começaram a lançar aparelhos com bem mais capacidade de bateria. O Realme GT7 Pro tem 6.500 mAh, o Xiaomi 15 Pro oferece 6.100 mAh, o Poco X7 Pro (também da Xiaomi) tem versões com 6.000 e 6.550 mAh, e o Oppo Find X8 Pro alcança 5.910 mAh. Em todos os casos, bem mais do que os aparelhos tradicionais – o iPhone 16 Pro Max possui 4.685 mAh, e o Galaxy S24 Ultra tem 5.000 mAh.  

Isso é possível porque os fabricantes chineses já estão usando uma nova geração de baterias, de silício-carbono (Si-C). Elas também contêm lítio, como as baterias convencionais, mas possuem uma diferença crucial: o ânodo (polo negativo) da bateria é feito de silício-carbono, e não de grafite, como nas baterias tradicionais. 

Quando você carrega uma bateria de lítio, injetando corrente elétrica nela, os íons (átomos eletricamente instáveis) de lítio migram do cátodo, o polo positivo da bateria, para o ânodo (o polo negativo). Quando você usa a bateria, os íons fazem o caminho inverso.

bateria-lítio
Esquema de funcionamento de uma bateria de lítio. (U.S. Department of Energy/Reprodução)

Veja o exemplo acima, que mostra uma bateria totalmente carregada – todos os íons de lítio estão à direita, no ânodo. As baterias de silício-carbono têm maior densidade energética porque esse material consegue abrigar mais íons de lítio do que o grafite. A empresa chinesa Honor foi pioneira nessa tecnologia, com o Magic6 Pro, que tem 5.600 mAh e foi lançado em janeiro de 2024. 

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A tendência é que, com o tempo, todos os fabricantes comecem a utilizar baterias de Si-C em seus smartphones topo de linha – e, mais tarde, em todos os modelos. 

Além de estender a autonomia dos celulares (dois dias de uso deverão se tornar um padrão), a nova tecnologia também pode transformar o design dos aparelhos – porque ela permite alcançar o atual patamar de capacidade, entre 4.000 e 5.000 mAh, em smartphones muito mais finos.  

O mercado parece estar caminhando nessa direção. Na próxima quarta-feira (22), a Samsung deve apresentar o Galaxy S25 Slim, um modelo ultrafino – e especula-se que o iPhone 17, que deverá ser lançado no segundo semestre deste ano, também poderá ter uma versão mais fina. 

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Resta saber se Samsung e Apple também vão embarcar nas baterias de silício-carbono – ou se isso vai ficar para a geração seguinte.

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