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Bruno Garattoni

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Vencedor de 15 prêmios de Jornalismo. Editor da Super.
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Astronautas chineses levam peixes de aquário para estação espacial

Objetivo é verificar se animais são capazes de viver e se reproduzir em órbita - e se poderão servir como fonte de alimento um dia

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Atualizado em 29 abr 2024, 16h02 - Publicado em 29 abr 2024, 16h00

A missão Shenzhou-18 foi lançada na última quinta-feira, com três astronautas (que a China chama de taikonautas, uma referência à palavra taikong, que significa “espaço”) e também outros tripulantes: um grupo de peixes-zebra, que serão mantidos na estação espacial Tiangong – à qual a missão chegou após seis horas e meia de voo.  

Os bichinhos, que têm até 5 cm de comprimento, pertencem a uma espécie nativa da Ásia,  bem comum em aquários. Mas o objetivo não é ornamental: os taikonautas irão observar o comportamento e a reprodução dos peixes num ambiente de microgravidade. 

Trata-se de um dos 90 experimentos científicos que serão realizados durante a missão por Ye Guangfu, Li Cong e Li Guangsu, os três tripulantes. Guangfu, o comandante, já esteve no espaço (na missão Shenzhou-13, em 2022). Para os outros dois, que são ex-pilotos militares chineses, é a primeira vez. 

O recipiente onde os peixes irão ficar, uma espécie de aquário, também terá algas. Isso porque o objetivo é tentar estabelecer um ecossistema fechado e autossuficiente, em que as plantas crescem e os animais se alimentam delas. 

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Segundo a Academia Chinesa de Ciências, trata-se de um estudo para analisar a viabilidade da criação espacial de plantas e peixes, que humanos poderiam comer em missões de longo prazo. Os taikonautas irão coletar ovas dos peixes, que serão trazidas de volta à Terra – e analisadas para saber se o espaço interfere na reprodução desses animais.

A tripulação também irá fazer reforços na estação espacial Tiangong, que sofreu danos recentemente: a missão anterior, Shanzhou-17, consertou um cabo que conecta os paineis solares da estação, e havia sido danificado por um detrito espacial, causando perda parcial de energia. Na nova missão, esse e outros cabos receberão capas protetoras.   

A Tiangong foi construída entre 2021 e 2022, em uma série de missões. Ela fica na órbita terrestre, entre 340 e 450 km de altitude – similar à da Estação Espacial Internacional (ISS). Tem 340 metros cúbicos de espaço interno, um terço do tamanho da ISS. 

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Ela possui capacidade para abrigar até seis pessoas – mas tem sido ocupada por três taikonautas, que são trocados periodicamente (a cada 180 dias, em média). O programa espacial chinês pretende fazer um pouso tripulado na Lua em 2030. 

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