Louvre dará óculos VR para visitantes verem a Monalisa (bem) de perto
Em homenagem aos 500 anos de morte de Leonardo Da Vinci, o museu vai proporcionar uma experiência imersiva com acesso aos detalhes de sua obra mais famosa.
Quem já foi ao Louvre sabe que não é fácil apreciar a obra mais famosa do museu. Dezenas de pessoas se acumulam em frente à Mona Lisa para tirar uma foto, tornando quase impossível parar para admirar a obra sem ser perturbado. Mas ainda que você dê sorte de encontrar o Louvre vazio, jamais vai conseguir ver os detalhes da Monalisa de perto. Primeiro, porque o quadro é razoavelmente pequeno. Segundo, porque fica protegido atrás de uma redoma de vidro. E, por último, porque o visitante precisa ficar atrás de cordões que garantem que todo mundo se mantenha a uma distância mínima da obra.
Dos dias 24 de outubro de 2019 até 24 de fevereiro de 2020, porém, quem estiver pelo Louvre vai ter a oportunidade de superar esses obstáculos e ver a pintura de perto.
O museu vai disponibilizar óculos VR que permitem que cada usuário observe as minúcias da obra e as técnicas do artista. Além disso, a experiência traz informações multimídia sobre a protagonista da obra, cuja identidade é especulada há séculos.
O projeto tem como nome Mona Lisa: Além do vidro, fazendo referência à vitrine que guarda a pintura. A iniciativa faz parte de uma colaboração do museu com a HTC Vive Arts, projeto de uma empresa de tecnologia que promove integração com a arte. É a primeira vez que o Louvre trabalha com experiências de realidade virtual.
Agora, vem a melhor parte: a empresa promete lançar uma versão estendida da experiência virtual para download. Qualquer pessoa poderá baixar e ter acesso aos detalhes da obra que são invisíveis à olho nu. Essa versão vai permitir que você visite o Louvre digitalmente e ande pelos corredores da galeria – inclusive entrando pela famosa pirâmide de vidro.
O museu recebeu 10,2 milhões de pessoas em 2018 — e sabemos que grande parte delas se encarregou de olhar o quadro mais famoso do mundo tão de perto quanto foi possível. Agora, muito mais gente, de todas as partes do mundo, vai poder ter uma experiência parecida (e até um pouco amplificada) com a obra prima de Leonardo Da Vinci.