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Experiências com animais

Eduardo Szklarz Erro – Submeter cobaias a sofrimento intenso, muitas vezes levando-as à morte, para desenvolver produtos de consumo nada essenciais. Quem – Cientistas do mundo todo. Quando – Séculos 20 e 21. Continua após a publicidade Consequências – Dezenas de milhões de animais sacrificados anualmente com poucos resultados reais para o progresso da ciência. […]

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Atualizado em 31 out 2016, 18h51 - Publicado em 26 Maio 2012, 22h00
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    Eduardo Szklarz

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    Erro – Submeter cobaias a sofrimento intenso, muitas vezes levando-as à morte, para desenvolver produtos de consumo nada essenciais.

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    Quem – Cientistas do mundo todo.

    Quando – Séculos 20 e 21.

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    Consequências – Dezenas de milhões de animais sacrificados anualmente com poucos resultados reais para o progresso da ciência.

    Todo dia, milhares de animais ao redor do mundo são submetidos a enorme sofrimento em experiências que pretendem beneficiar a espécie humana. Na maioria, os resultados são pífios.

    Segundo a FDA, agência reguladora de remédios nos EUA, 90% das drogas experimentais falham em testes clínicos com humanos. Motivo: os cientistas não conseguem prever os efeitos que elas terão em pessoas se baseando nos testes de laboratório com animais.

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    “Entre dezenas de milhões de experimentos realizados anualmente, apenas alguns contribuem para pesquisas médicas importantes”, afirma o filósofo australiano Peter Singer no livro Libertação Animal (Ed. WMF Martins Fontes). Segundo o autor, a maioria dos bichos é usada para testar produtos nada essenciais, como os de beleza.

    Esse é o caso dos testes Draize, que usam coelhos para averiguar o efeito de xampus em contato com os olhos. O pesquisador puxa uma das pálpebras do animal e coloca a substância. Até aí, tudo bem, é preciso fazer testes e descobrir se um novo xampu pode acabar cegando alguém. Só que a cobaia fica imobilizada com a substância no olho por até 3 semanas! Será que precisa? Ao final do período, os danos provocados no olho do coelho são tão graves que fica impossível distinguir a íris da córnea ou da pupila.

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    Resultados óbvios

    Testes de psicologia com animais, segundo Singer, geralmente levam a descobertas óbvias. Exemplo: ratos que recebem choques por vários dias seguidos, sem ter como escapar, desenvolvem “desesperança aprendida”. Ora, não parece ser necessário torturar os bichinhos para chegar a essa conclusão, parece?

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    Peter Singer não advoga o fim de todos os testes. Ele e outros muitos defensores do fim de testes com animais reconhecem, por exemplo, que experiências com macacos sempre foram – e continuarão sendo – importantes (leia mais no quadro à esquerda). O que eles defendem é o banimento das experiências que não sirvam a objetivos essenciais e urgentes – ou seja, a maioria.

     

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    Pobres primatas

    • Macacos são as únicas criaturas do reino animal que sofrem de doenças humanas como a hepatite C. É por isso que, na opinião da maior parte dos cientistas, não se pode abrir mão desses animais como cobaias em experimentos de laboratório.

    • Testes de laboratório envolvendo primatas são fundamentais, segundo os pesquisadores, para o avanço de trabalhos que tentam encontrar a cura para doenças autoimunes como a esclerose múltipla, infecciosas como a aids e neurológicas como Parkinson e Alzheimer.

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    • Na Europa, o uso de gorilas, chimpanzés e orangotangos em experimentos científicos já foi banido. Mas primatas de menor porte continuam servindo de cobaias em pesquisas sobre novos medicamentos e procedimentos cirúrgicos.

     

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