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Descoberto o maior sistema solar da galáxia

Ele é 222 vezes maior que o nosso. E um ano no planeta solitário que habita o lugar demora 900 mil anos terrestres.

Por Ana Luísa Fernandes
Atualizado em 11 mar 2024, 08h41 - Publicado em 29 jan 2016, 18h00

Ele é grande e pequeno ao mesmo tempo. Pequeno porque consiste de apenas um planeta orbitando ao redor de uma estrela. Grande porque a distância que separa os dois é de 1 trilhão de quilômetros. Isso dá quase 7 mil vezes a distância entre a Terra e o Sol, que já é de respeitáveis 150 milhões de km.

Mais: Netuno, o planeta mais distante do nosso sistema, está a 4,5 bilhões de quilômetros do Sol. Em outras palavras: cabem 222 conjuntos Sol-Netuno na distância entre o planeta 2MASS J2126-8140 e sua estrela, a TYC 9486-927-1. “Surpreendeu-nos muito encontrar um objeto de massa baixa tão longe da sua estrela mãe”, disse o pesquisador Simon Murphy, da Universidade Nacional Australiana.

sistema solar

Se esse fosse o nosso sistema solar, você nunca teria a chance de fazer um aniversário: um ano lá representa 900.000 dos nossos. A órbita de Netuno, por exemplo, leva “só” 165 anos para dar uma volta completa ao redor do Sol. Na verdade, se o 2MASS J2126-8140 estivesse orbitando o Sol, nós provavelmente nem o teríamos descoberto ainda. O novo planeta que os cientistas dizem ter encontrado fica entre 32 e 160 bilhões de quilômetros de distância. Se levamos esse tempo todo para descobrir esse possível novo integrante, imagina um 30 vezes mais longe.

Até agora, os astronômos imaginavam que o 2MASS J2126-8140 e a TYC 9486-927-1 eram corpos completamente separados, sem nenhuma relação. A distância é tão grande que eles não chegaram a imaginar que ambos poderiam formar um sistema. “O planeta não é tão solitário quanto imaginávamos, mas certamente está em um relacionamento de longa distância”, comenta Murphy.

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O sistema solar considerado o maior antes da novidade era três vezes menor. “Como sistemas planetários tão grandes se formam e sobrevivem ainda é uma questão em aberto”, diz o cientista. Ou seja: não fazemos ideia de como ou por que essa aberração está ali. Mas ela está.

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