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Cientistas finalmente descobrem o que a placenta faz

Ela não apenas transporta nutrientes para o feto: ela decide o quanto de comida vai para o bebê o quanto fica com a mãe - e, às vezes, pode ser cruel.

Por Karin Hueck
Atualizado em 31 out 2016, 19h00 - Publicado em 13 set 2016, 11h15

Durante muito tempo, acreditou-se que a placenta – um órgão criado exclusivamente para alimentar o feto dentro do útero e expelido depois do parto – tivesse um papel passivo durante o desenvolvimento do bebê. Acreditava-se que ele apenas transportava nutrientes do corpo da mãe para o corpinho do bebê. Mas agora, pela primeira vez, cientistas observaram a importância desse órgão: ele que decide quanto alimento vai para o filho e quanto fica com a grávida.

 
O estudo da Universidade Cambridge, foi feito em ratos e observou que mães e bebês literalmente disputam o nutrientes do corpo. E é a placenta que serve de intermediário nessa luta – ela decide se a mãe está subutrida, por exemplo, e deve ficar com a comida, ou se a maior parte dos alimentos deve ir para o feto. Ela analisa se o ambiente é de escassez ou de fartura e distribui os recursos de acordo. 
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A pesquisa foi feita simulando diversos cenários para os ratinhos. Em casos de falta extrema de comida, a placenta decidia favorecer a sobrevivência da mãe, e os fetos ficavam subnutridos. O desequilíbrio era especialmente forte em mães que carregavam uma forma alterada de um hormônio chamado p110 alfa, que é controlado geneticamente. Se a alteração fosse muito grande, a grávida ficava com todos os nutrientes para si.
 
Problemas de desenvolvimento do feto ligados à placenta são mais comuns do que se imagina, e incluem bebês de baixo peso, partos prematuros, pré-eclâmpsia e diabetes gestacional. Nos países em desenvolvimento, uma em cada cinco gestações apresentam algum desses problemas. “Entender o papel da placenta é extremamente importante. Se os nutrientes não forem divididos corretamente durante a gravidez, o resultado por ser complicações para a gestante e consequências de longo prazo para a mãe e para o filho”, disse Dr. Amanda Sferuzzi-Perri, autora do estudo.
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