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Prorrogamos a Black: Super com preço absurdo

“Beethoven ajuda a combater câncer.” Não é bem assim…

Essa manchete se espalhou recentemente pelas redes sociais. Mas seu título esconde dois poréns.

Por Bruno Garattoni Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
11 abr 2025, 12h00 •
  • O que a notícia dizia:
    Parte das células tumorais expostas a uma gravação da Quinta Sinfonia de Beethoven morreu – e as que sobreviveram ficaram mais fracas. Esse foi o resultado de uma experiência feita por pesquisadores da UFRJ.

    Qual é a verdade:
    A notícia se propagou recentemente, mas é baseada num estudo (1) de 2016. Os cientistas expuseram células de câncer de mama a 30 minutos da Quinta ou a outras composições, de Mozart e do húngaro Gyorgy Ligeti, em volumes bem altos, de 70 a 100 dB.

    Beethoven e Ligeti tiveram efeito: 48h após a exposição, havia menos células tumorais vivas. Mas a diferença foi pequena, cerca de 10%. E as células estavam em placas de petri, não dentro de um organismo vivo – contexto em que, mesmo se fosse possível tocar as músicas nessa altura, o efeito provavelmente seria diferente.

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    Fonte 1. “Exposure to Music Alters Cell Viability and Cell Motility of Human Nonauditory Cells in Culture”, M Capella e N Lestard, 2016.

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