Se a gente pode funcionar com um só rim, por que tem dois?
É como se tivéssemos dois rins feitos para funcionar em 110V – na ausência de um deles, o outro é obrigado a funcionar em 220V. Traduzindo: quando o indivíduo perde um rim, o remanescente sofre um aumento de volume para conseguir manter sua função (que é basicamente filtrar as impurezas do sangue) e compensar […]
É como se tivéssemos dois rins feitos para funcionar em 110V – na ausência de um deles, o outro é obrigado a funcionar em 220V. Traduzindo: quando o indivíduo perde um rim, o remanescente sofre um aumento de volume para conseguir manter sua função (que é basicamente filtrar as impurezas do sangue) e compensar a perda do outro.
Só que esse mecanismo de adaptação não impede a sobrecarga do rim a longo prazo, o que pode levá-lo a uma perda da capacidade de filtragem. Ou seja, é possível viver apenas com um rim, mas, para isso, é fundamental fazer um acompanhamento médico para evitar a sobrecarga.
Fonte: André Felipe Sloboda, da Sociedade Brasileira de Nefrologia.
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