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Promiscuidade e infidelidade estão no DNA

Por Thiago Perin
Atualizado em 21 dez 2016, 10h00 - Publicado em 2 dez 2010, 12h41

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Topando to-das

Traiu? Foi traído? Pegou cinco e voltou pra casa arrependido? A culpa (seja você vítima ou culpado) pode ser, ao menos parcialmente, do seu DNA. De acordo com um novo estudo, feito por cientistas de três universidades dos EUA, uma variação do gene DRD4 (que alguns têm e outros não) está ligada à nossa disposição à infidelidade e ao sexo sem compromisso.

O DRD4 está longe de ser um santinho: pesquisas anteriores já associaram esse gene, o “das emoções fortes”, ao alcoolismo e ao vício no jogo – assim como a paixões um tantinho menos destrutivas, como gostar demais de filmes de terror. Cientistas também já ligaram o DRD4 a uma “abertura” especial a novas situações, correspondente a ideais liberais quanto o papo é política. Mas agora os pesquisadores resolveram focar, finalmente, no sexo.

Eles colheram amostras do DNA e históricos detalhados da vida sexual de 181 jovens e confirmaram que pessoas com a tal variação do gene são cerca de duas vezes mais propensas a ter um histórico de “one-night stands” (rolou e acabou) do que os sem o gene. E metade dos que tinham esse amor pelo risco impresso no DNA contaram ter sido infiéis no passado – em comparação a apenas 22% dos que não apresentavam a versão do DRD4.

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“A motivação parece vir de um sistema de prazer e recompensa, que é onde entra a liberação de dopamina (o famoso neurotransmissor do prazer)“, explica Justin Garcia, da Universidade de Binghamton (EUA). “No sexo casual, os riscos são altos, as recompensas são substanciais e a motivação é variável – todos elementos que asseguram um ‘rush’ de dopamina“.

Mas, se rolou a ideia de usar isso como desculpa, calma lá: o estudo não “passa a mão” na cabeça dos transgressores. Os caras explicam que essas relações de risco, recompensa e motivação são totalmente “associativas” – ou seja, nem todo mundo que tem o gene safadinho vai, necessariamente, trair ou sair dormindo com várias pessoas por aí. “O estudo apenas sugere que, entre os que têm esse tipo genético, uma proporção maior é propensa a ir por esse caminho”. Mas quem decide é você. É aquilo: fez, meu amigo, assume.

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