Luzinhas, família reunida, peru, confraternização e blá blá blá. Para você, fim de ano é uma época feliz? Tem quem ame, tem quem odeie.
Para o segundo grupo, o dos grinchs, aí vai um argumento a mais: “Natal e Ano Novo parecem ser fatores de risco para a morte decorrente de várias doenças”. Pelo menos, é o que disseram pesquisadores da Universidade da Califórnia (EUA).
Eles analisaram 57.451.944 registros de óbito feitos entre 1979 e 2004 em hospitais americanos e, apesar de não saberem dizer o porquê, descobriram que mais gente morre nos dias 25 e 26 de dezembro e 1º de janeiro do que em qualquer outro dia do ano.
“Mais gente viajando, mais acidentes nas estradas”, dá para pensar. Mas não: o papo é sobre a morte por causas naturais mesmo. “Nas duas semanas que sucedem o Natal, há um excesso de 42.325 mortes por causas naturais, que vai além do aumento natural da época”, diz o estudo científico.
O efeito do mal é mais significativo para quem sofre de um de cinco grupos de doenças: neoplasmas (causadas por tumores), circulatórias, respiratórias, metabólicas e digestivas. “Mas, com todas as variáveis combinadas, há aumentos de fim de ano em todos os grandes grupos de doenças e em todos os grupos demográficos, com exceção das crianças”, completam os cientistas.
Um viva ao Papai Noel. E um próspero ano novo. Para quem sobreviver, é claro.