Morcegos fazem sexo oral para prolongar a cópula
Será que os dentinhos não machucam?
Outro ganhador do Ig Nobel deste ano, agora na categoria Biologia, foi o estudo do pesquisador Gareth Jones, da Universidade de Bristol (Reino Unido). Colaborando com pesquisadores chineses, ele registrou descrições bem gráficas das peripécias sexuais entre morcegos da espécie Cynopterus sphinx (eles são feinhos, né?) e mostrou que as fêmeas fazem sexo oral nos parceiros para prolongar o tempo da cópula. “É, até onde eu sei, o primeiro caso documentado de felação entre animais adultos além dos humanos, e abre questões sobre a capacidade das fêmeas de manipular os machos via atividade sexual – nesse caso, talvez para aumentar as chances de uma fertilização bem sucedida”, disse o pesquisador para o jornal inglês The Guardian. Opa, um pouquinho machista aí, não, Jones?
De qualquer forma, a descoberta foi bem celebrada: “a felação entre morcegos é um marco brilhante em uma tradição infeliz que nega aos animais o princípio do prazer, a homossexualidade e outras formas não-reprodutivas de sexo”, diz, todo empolgado.
E aí, quer ler a descrição da intimidade dos bichos? É bem gráfica e você pode se arrepender depois. A seu próprio risco, imagina aí: “durante a cópula, a fêmea abaixa sua cabeça para lamber o corpo ou a base do pênis do macho, mas não lambe a glande, que já está penetrando a vagina. Os machos nunca retiram o pênis da parceira enquanto são lambidos”.
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